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Rio Grande do Sul registra 31 mortes por dengue em 2023

Três óbitos foram confirmados nesta terça-feira, todos no Vale do Taquari

17/05/2023 - 10h48min

Atualizada em: 17/05/2023 - 10h51min


Yasmin Luz
Yasmin Luz
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Divulgação / Fiocruz
Até agora, já foram 14.654 casos confirmados da doença, dos quais 13.404 são autóctones

As mortes em decorrência da dengue no Rio Grande do Sul já passam de 30 em 2023. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou na manhã desta terça-feira (16) mais três óbitos: todos no Vale do Taquari. Com isso, 31 pessoas perderam a vida pela doença.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), entre as vítimas estão dois homens, moradores de Encantado, de 81 e 89 anos. Ambos tinham comorbidades e faleceram em 28 e 29 de abril, respectivamente. Além disso, uma mulher, residente em Travesseiro, com 73 anos, perdeu a vida no último dia 30. Ela também já tinha doença prévia.

Pessoas com 80 anos ou mais representam 41,9% dos óbitos (13 vítimas). As cidades com mais mortes por dengue são Encantado (4) e Ijuí (4). As outras vítimas faleceram nas cidades de: Bento Gonçalves (1), Gramado (1), Ibirubá (3), Jaguari (1), Jóia (1), Lajeado (1) , Lindolfo Collor (1), Morro Reuter (1), Não-Me-Toque (1), Nova Alvorada (1), Novo Barreiro (1), Passo Fundo (1), Porto Alegre (3), Roca Sales (2) Santa Maria (1), Selbach (1), Sinimbu (1), Travesseiro (1).

Até agora, já foram 14.654 casos confirmados da doença, dos quais 13.404 são autóctones - quando o contágio acontece dentro do Estado. Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

Principais sintomas
Febre alta, entre 39°C e 40°C, com duração de dois a sete dias
Dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações
Mal-estar geral
Náusea
Vômito
Diarreia
Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Dicas de prevenção
Encha os pratos dos vasos de plantas com areia até a borda
Troque a água e lave o vaso das plantas aquáticas com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana
Troque a água dos animais de estimação e lave as vasilhas constantemente
Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada
Caixas d'água também devem permanecer fechadas e todos os objetos que acumulam água, como embalagens usadas, devem ser jogados no lixo; limpeza também deve ser feita constantemente
Folhas e tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas também precisam ser removidos
Garrafas e recipientes que acumulam água devem ser sempre virados para baixo
Mantenha materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto


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