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Lúcio Charão: "Susto em cachorro e um salve à vida"

Jornalistas do Diário Gaúcho opinam sobre temas do cotidiano

28/06/2023 - 11h26min

Atualizada em: 28/06/2023 - 11h28min


Lúcio Charão
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Agência RBS / Agência RBS
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Em abril deste ano, estava eu andando na rua do bairro onde moro, na zona sul de Porto Alegre, usando colete torácico branco, camiseta preta e calça de abrigo. Quando olho para frente, na calçada, um cachorro me enxerga e sai correndo para o outro lado da via. Virei e espiei se atrás vinha um pitbull. Não. Era eu que havia dado susto no cusco. E creio que, desde março, quando me acidentei ao cair de uma cachoeira,  fraturei uma vértebra (chamada T12) e fiquei 10 dias sem andar, assustei muita gente no meu entorno. De lá para cá, fiz cirurgia, passou um filme na minha cabeça, recuperei movimentos e só tenho a agradecer.

Voltemos ao vira-lata: que cena! O cachorro simplesmente deu no pé ao enxergar aquele ser humano que tinha um equipamento plástico na barriga contrastando com a roupa. Eu devia parecer um robô, e o cão saiu tipo o Tom ao ver o Jerry. Fiquei com dó do animal, que por sorte não foi atropelado nem nada. Tudo isso me fez pensar como pequenas coisas são importantes, devemos valorizar e passei a ser mais resiliente.

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Guri

Anteontem, a nutricionista Tayane Gandra falou ao Timeline, da Rádio Gaúcha, e, ontem, ao Encontro com Patrícia Poeta, da RBS TV. Ela é mãe de Guilherme, um amado guri de oito anos. Ele ficou 16 dias em coma, e o vídeo do reencontro dos dois tem mais de 11 milhões de visualizações, 29 mil comentários no Instagram, e 9,3 milhões de visualizações no TikTok. Guilherme tem epidermólise bolhosa, doença hereditária que provoca a formação de bolhas na pele, a partir de mínimos choques ou traumas, e se manifesta já no nascimento. Com a condição, o menino fica mais vulnerável a outras enfermidades. 

Neste período de recuperação, pude (re)aprender que são momentos assim, da mãe com o Guilherme, ou os que tive com parte da minha família que não encontrava havia seis meses e pude matar a saudade de um a um no último fim de semana, que valem cada momento da vida. É bom demais viver, mesmo dando susto em cachorro ou emocionando milhões Brasil afora.



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