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Rodoviários e empresas não entram em acordo e greve seguirá no transporte metropolitano

Nova reunião de mediação está marcada para a próxima quinta-feira (6)

29/06/2023 - 23h06min


Laura Becker
Laura Becker
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Barbara Frank / TRT4
A reunião de mediação ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT)

Terminou sem acordo a reunião realizada na tarde desta quinta-feira (29) envolvendo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais de Turismo e de Fretamento da Região Metropolitana (Sindimetropolitano), as empresas de ônibus e o Ministério Público do Trabalho (MPT). Com isso, a categoria decidiu permanecer com a paralisação até a próxima quinta-feira (6), quando um novo encontro está marcado.

A reunião de mediação ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT) e foi presidida pelo desembargador Luiz Alberto de Vargas. As partes entraram em acordo somente quanto ao tempo de permanência dos ônibus no horário de pico durante o turno da manhã.

A partir desta sexta-feira (30), 50% da frota circulará das 5h30min até 8h30min - e não mais até 9h como ocorreu nesta quinta. No horário de pico da tarde - entre 16h30min até 19h - não houve alteração. No restante do dia, a circulação dos coletivos será de 30% da frota.

Na tarde desta quinta-feira, o movimento nos terminais em Porto Alegre onde estão os ônibus metropolitanos intermunicipais era mais baixo que o normal, conforme relato dos passageiros que seguiam para a Região Metropolitana. Foram afetados os usuários das linhas urbanas que circulam entre as cidades das empresas Soul, Sogil, Transcal, Consórcio de Transportes Nova Santa Rita e Empresa de Transportes Coletivos Viamão.

Conforme os passageiros e os funcionários que fazem o controle da saída dos coletivos, não havia atrasos significativos nas linhas normais, que realizam muitas paradas até o destino final. No entanto, as linhas diretas não operavam nos terminais localizados no Camelódromo e embaixo do viaduto da Conceição.

Conforme o Sindimetropolitano, o motivo da greve é a falta de acordo sobre o índice da reposição salarial. A categoria também não aceita as propostas da entidade patronal que a taxa de ajuste seja condicionada a possível aumento de tarifa, já que o novo valor da passagem não tem data definida e ainda está aguardando estudos do governo do Estado.


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