Pra muita gente, o mês de julho significa férias escolares. Também caos caseiro, rotina modificada, frustração, sonhos realizados e viagens adiadas. Na época em que os meus filhos estavam no colégio, as férias de julho eram em casa mesmo. Acho que somente uma vez conseguimos viajar nesse período. No mais, havia tempo de sobra pra dormir até tarde, ver TV e se distrair do jeito que dava. Com sorte, os amigos se juntavam na casa de alguém pra jogar, lanchar e bagunçar tudo.

Em breve, todos os alunos estarão de folga. Que descansem pro segundo semestre. Especialmente os CDF, que estudam até mais que o necessário (eu era assim). Como a maioria dos pais seguirá trabalhando, haja criatividade e lanche pra distrair a criançada. As profes também vão estar de férias, provavelmente ocupadas com as tarefas de casa. Coisa boa diminuir os compromissos, se bem que a cabeça demora pra desligar totalmente. Quando acontece, já é hora de voltar. 

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Anjinhos

Se você está se perguntando o que fazer pra ocupar os anjinhos nos próximos dias, eu tenho outra pergunta: eles aceitam outra forma de distração que não sejam telas? Tela de celular, tela de computador, tela de TV, tela de cinema (libera a pipoca). Lá vou eu aumentar essa lista: parques, praças e onde der pra gastar energia. Jogos de tabuleiro, livros pra colorir, livros pra ler e viajar sem sair de casa. Quem sabe aprender a preparar a sobremesa preferida? E lavar tudo depois?

Talvez eu seja cancelada pelos leitores menores de idade sugerindo essas antiguidades. Mas vejam bem: eu também adoro uma tela. Só descobri que é bom tirar os olhos dela pra variar, e dar like pro que está ao nosso redor. Nessas férias de julho, eu desejo boa sorte aos pais. Além de muito jogo de cintura pra conciliar trabalho, e paciência extra em dias de chuva. Convoquem os avós, tios e dindos pra ajudar. Já para as profes, eu desejo calmarias, silêncios, mimos, descansos. Assim no plural.