Ajuda temporária
Governo do RS anuncia critérios para pagamento de aluguel social a afetados por enchentes; veja pré-requisitos
Expectativa é de que recursos comecem a ser repassados aos municípios a partir da semana que vem
O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta quinta-feira (21), quais pré-requisitos deverão ser preenchidos pelas famílias atingidas pelas enchentes para ter acesso ao aluguel social de R$ 500. Reunião foi realizada com representantes de municípios do Vale do Taquari e do Vale do Rio Pardo, que tiveram residências destruídas.
De acordo com o vice-governador Gabriel Souza, a expectativa é de que os recursos sejam repassados via Sistema Único de Assistência Social a partir da semana que vem. Para que isso aconteça, é necessária a conclusão do processo de pactuação entre as redes de assistência social do Estado e de cada município.
O aluguel social será destinado a residentes de Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum, Roca Sales, Santa Tereza, Taquari e Venâncio Aires.
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Para acessar o auxílio financeiro mensal de R$ 500, cada família interessada precisará atender aos seguintes critérios:
- estar incluída no Cadastro Único (CadÚnico);
- ter renda mensal per capita de até R$ 660 (os salários e rendimentos da família são somados, esse resultado precisa ser dividido pelo número de integrantes e o resultado não pode ser maior que R$ 660);
- ter, comprovadamente, perdido a residência devido ao evento climático extremo.
Os valores serão destinados pelo governo do Estado para os fundos municipais, que ficarão responsáveis pela distribuição às famílias. Outros pré-requisitos poderão ser definidos por cada prefeitura para concessão do benefício.
Gabriel Souza destacou que, desta vez, mais pessoas serão atendidas pelo aluguel social. Originalmente, o recurso era concedido apenas a famílias que se enquadravam em situação de pobreza e extrema pobreza, cuja renda por pessoa fosse de até R$ 218.
— O governador Eduardo Leite autorizou que incluíssemos os gaúchos considerados de baixa renda, que são de famílias com até R$ 660 de renda por pessoa. Ou seja, multiplicamos por praticamente três vezes a renda daqueles que poderão estar sendo beneficiados — disse o vice-governador.
A previsão inicial é de que o aluguel seja pago por até seis meses, mas não se descarta uma futura ampliação do prazo de assistência.