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Coluna da Maga

Magali Moraes e um problema cabeludo

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

08/09/2023 - 09h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Seria a mãe natureza testando uma guria de apartamento? Praga bíblica em pleno 2023? Apenas um fato isolado que vai passar? Nesse momento, só tenho perguntas sem respostas. Nunca matei tanto bicho-cabeludo aqui na praia. E antes que alguém me julgue pela matança, eu me defendo. Na grama, sintam-se livres. Dentro de casa, não sou obrigada a aguentar. Mato sem dó, na esperança de que seja o último. Quando acho que resolvi, eles voltam a aparecer. Vão surgir até nos meus sonhos.

Pra minha sorte, essas larvinhas são lentas. Dá tempo de decidir que método vou utilizar: uma borrifada de Jimo inseticida ou algo mais orgânico, como a pisada certeira. Já peguei a manha. Sei o quanto colocar de força no pé pra matar sem esmagar. Ou então uso um pedaço de papel-toalha e faço "creck" com o polegar. Nem sei se essas larvas são mesmo bicho-cabeludo, se existe potencial de virar borboleta e tal. O que sei é que deve haver um ninho (é ninho que chama?) em algum lugar. 

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Chuvarada

Me sinto ignorante no assunto. Já pesquisei no Google e não cheguei a nenhuma conclusão. O que posso afirmar é que o caos começou depois da chuvarada recente. E vi uma cena que não consigo esquecer. Num canto embaixo do parapeito de basalto, uma colmeia (perdoe essa licença poética) de bichos-cabeludos se retorcendo juntos. Argh!! Desculpe se você está comendo nesse momento. Colunistas precisam se expressar com riqueza de detalhes, e a gente nunca sabe em que horário somos lidos.

Tem outra: eu escrevo sobre tudo que me marca. Virei uma exterminadora de bichos-cabeludos, e não quero ser essa pessoa. Então já acionei especialistas. Daria assunto pra um Globo Repórter: Larvas intrometidas. De onde vêm? Do que se alimentam? Por que invadem a nossa casa e não a do vizinho? Deve ser um desequilíbrio ecológico por causa das fortes chuvas e ciclones. Daqui a duas semanas, chega a primavera. Se não aparecer borboleta voando, aí sim vou me preocupar.  



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