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"Cerco fechado"

Operação conjunta das polícias Militar e Civil prende 434 pessoas em 48 horas

Ofensiva realizada entre quarta e sexta-feira envolveu 12 mil policiais e teve foco em pontos considerados estratégicos, com base em trabalho de inteligência

02/10/2023 - 12h24min


Humberto Trezzi
Humberto Trezzi
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Secretaria da Segurança Pública / Divulgação
Mais de 12 mil agentes das polícias Militar e Civil atuaram nesta terceira edição da Cerco Fechado

Quatrocentas e trinta e quatro pessoas foram presas em 48 horas no Rio Grande do Sul, em ação integrada das polícias Militar e Civil. É a terceira fase da operação Cerco Fechado, trabalho contínuo de monitoramento e policiamento em áreas “quentes” de crimes, indicadas por dados de inteligência.

A ação é coordenada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e ocorreu entre 27 e 29 de setembro. Os números foram divulgados neste sábado (30).

A ofensiva reuniu mais de 12 mil policiais militares e civis, divididos em mais de 5 mil viaturas. Durante a ação, foram apreendidos veículos, drogas e armas, em número ainda não quantificado. Uma série de mandados de busca e apreensão também foi cumprida, resultando na captura de 36 foragidos.

A operação visa manter os indicadores criminais em queda e fortalecer a sensação de segurança entre os gaúchos, sintetiza o titular da SSP, secretário Sandro Caron.

— Com planejamento e inteligência, intensificamos as ações policiais em pontos estratégicos. É uma pressão operacional — define.

Nas 48 horas foram realizadas mais de 750 barreiras. A Brigada Militar abordou mais de 12 mil pessoas e a Polícia Civil ainda cumpriu 127 mandados de busca. Em relação às vistorias, 1,3 mil estabelecimentos comerciais foram fiscalizados e mais de 380 propriedades rurais visitadas.

Caron ressalta que o monitoramento diário, que desemboca na operação Cerco Fechado, é feito mediante monitoramento contínuo nas áreas mais atingidas pela criminalidade. O resultado tem sido a redução dos índices de violência. Em agosto foi registrada queda de 50% no número de feminicídios (se comparada com o mesmo período do ano passado) e de 25% no número de homicídios. Já os assaltos com morte aumentaram 66% em relação a agosto de 2022.


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