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Em Viamão, família pede ajuda para comprar cadeira de rodas adaptada

Com diagnóstico de paralisia cerebral e distrofia muscular, jovem precisa de um equipamento personalizado que custa R$12,2 mil

27/11/2023 - 11h29min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Cárem Silva / Arquivo pessoal
Objetivo é deixar o corpo de João melhor posturado e dar a ele mais conforto.

Com diagnóstico de paralisia cerebral e distrofia muscular, o jovem João Vitor de Araujo Silva, 18 anos, e sua família buscam ajuda para adquirir uma cadeira de rodas especial. Orçado em um valor final de R$ 12,2 mil, o equipamento é fabricado especificamente para o paciente e passa por uma espécie de personalização: 

– O João não fica “reto”, ele tem o corpo todo atrofiado. Uma perna menor do que a outra, torta, os ombros são descompassados. Então, essa cadeira teria as adaptações necessárias para o corpo dele ficar melhor posturado – explica a mãe, Cárem Cristina de Araujo Silva, 45 anos. 

De acordo com ela, que é cuidadora de idosos, o filho sente muitas dores em razão da distrofia, que causa uma degeneração dos músculos. E, apesar de ele já ter passado por uma cirurgia para correção de um desgaste no fêmur e ainda precisar de mais dois procedimentos ortopédicos, um no joelho e outro na coluna, as operações não levam a um resultado definitivo. Motivo pelo qual a cadeira segue sendo necessária.  

Busca por conforto 

Cárem conta que toda a batalha para adquirir o equipamento especial tem o objetivo de dar mais qualidade de vida a João: 

– O ortopedista me disse que houve uma negligência com ele quando era menor, o tratamento corretivo deveria ter começado mais cedo, e que o objetivo agora é dar mais conforto. E não temos condições de comprar mais a cadeira. 

Com isso, a família, moradora do bairro Santo Onofre, em Viamão, tem contado com a solidariedade. Em campanhas de doações, rifas e outras ações, eles já conseguiram arrecadar cerca de R$ 8 mil. 

Dificuldades 

A luta atual, permeada por uma grande espera, não é exatamente uma novidade na vida de João. Prematuro, ele nasceu de apenas 25 semanas de gestação e passou os primeiros 14 meses de vida no hospital. 

Quando foi liberado, um novo desafio: a demora para um diagnóstico, que só foi obtido com um ano e sete meses, na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Desde então, as dificuldades levaram a família a buscar soluções alternativas – e caras. 

– Quando precisei do SUS (Sistema Único de Saúde), fui muito mal atendida e nunca conseguia nada. O próprio médico me indicou fazer um convênio, que a minha família ajuda a pagar e é como fazemos as cirurgias e a fisioterapia dele. Sempre digo que posso deixar de comer, mas não de pagar o plano (de saúde). Faço tudo para não deixar meu filho com dor – diz. 

Apoie

Doações podem ser feitas pelo Pix (CPF) 80811477053, em nome de Cárem Cristina de Araujo da Silva.

*Produção: Guilherme Jacques


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