O último domingo e o próximo são os mais importantes do ano para quem é estudante. São dois dias marcados pela maratona do Enem. Quatro provas, somando 180 perguntas, uma redação e a hora da verdade.

Atualmente, sou só do time que se diverte nas redes com os memes e com os debates sobre as questões. Mas já passei por esse momento há alguns anos. Então, quero aproveitar para falar com os candidatos que estão atravessando este desafio nestes dois finais de semana.

É que um bom desempenho nas provas abre uma série de portas. Das universidades públicas, por meio do Sisu, às privadas, através do Prouni e do Fies. Aos mais dedicados, pode ser até um passaporte para estudar no Exterior. É uma possibilidade de mudar de vida. Ou de mudar de futuro, pela educação.

Parece papo furado, mas não é. Sou cria do Enem e do Sisu. E, ao longo do tempo, vi muitas vidas serem transformadas entre conhecidos, amigos e familiares. Pessoas que, sem estas formas de acesso ao ensino, sequer sonhariam com um curso superior.

Vi mais: pessoas que foram as primeiras em suas famílias a conquistarem um diploma de graduação. E que, diante dessa conquista, inspiraram outras, mais jovens ou mais velhas, a tentarem também. Ou, ainda, inspiraram a si mesmas e foram além. Viraram mestras e doutoras renomadas. Histórias e histórias que começaram diante das questões do Enem.

Então, se eu pudesse dar um conselho agora, diria para levar esta oportunidade a sério. Pesquise seu local de provas, chegue cedo, leve uma garrafinha d’água, um chocolatinho, leia tudo com atenção, marque as respostas com calma. E, enfim, encare a prova como se ela fosse sua melhor chance de futuro.

Mas, por outro lado, lembre-se de que cada um tem seu tempo e seu ritmo. Se não deu em 2023, bola pra frente porque 2024 vem logo aí. E se tem uma coisa que a gente deveria aprender, mesmo que não caia no Enem, é que nunca é tarde para tentar e fazer diferente.

Leia outras colunas Direto da Redação