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16 de janeiro

Prefeitura segue recolhendo árvores e galhos caídos em Porto Alegre 45 dias após tempestade

Previsão inicial era de o trabalho durar pelo menos um mês, mas agora deverá se estender ao longo de março

03/03/2024 - 11h27min


Eduardo Carvalho
Eduardo Carvalho
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Alex Rocha / Prefeitura Municipal de Porto Alegre

O temporal de 16 de janeiro, que deixou ruas alagadas, árvores caídas e moradores sem luz e água, ainda traz impactos na capital gaúcha. Um mês e meio depois da tempestade, seguem nas ruas, praças e parques resquícios da vegetação destruída pelo forte vento. A previsão da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos era terminar o recolhimento nas vias da cidade até a metade de fevereiro, mas o trabalho continua nesta sexta-feira (1).

No dia 16 de fevereiro, o prefeito Sebastião Melo admitiu em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, que seriam necessários mais cerca de 15 dias para a conclusão da limpeza. Agora, a expectativa da prefeitura é que tudo seja concluído dentro do mês de março

Segundo o secretário de serviços urbanos Marcos Felipi Garcia, faltam apenas trabalhos pontuais de remoção de vegetação acumulada nas vias:

— A gente estima que 95% do recolhimento já está concluído, restam ainda recolhimentos pontuais de galhos. A gente já vê a cidade hoje com outro aspecto. Felizmente, a cidade está mais limpa e com poucos resquícios do temporal — avalia Garcia.

As limpezas também seguem nas praças e parques, onde a previsão também era de encerramento em fevereiro. Conforme o secretário Garcia, o andamento dos trabalhos se tornou mais rápido no último mês. Isso porque as equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana foram reforçadas no último mês com a contratação emergencial de funcionários para o recolhimento de vegetais e poda de árvores. Também houve aumento no número de caminhões a disposição.

— Hoje nós temos um serviço mais rápido e de menor complexidade, uma situação bem diferente do início do temporal, quando tínhamos árvores grandes e pesadas no chão. Era uma logística demorada. Como agora são mais galhos de menor porte, enchemos mais os caminhões e a velocidade aumenta — ressalta o secretário.


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