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No coração da Capital

Após 41 dias, Mercado Público reabre parcialmente nesta sexta-feira; segundo piso estará liberado a partir das 10h

Prédio histórico de Porto Alegre foi severamente atingido pela enchente de maio. Com 155 anos, construção superou outras inundações, incêndios e a pandemia

14/06/2024 - 10h14min


GZH

A população está de volta ao Mercado Público. O prédio histórico ficou 41 dias fechado em razão da enchente. Neste primeiro momento, 14 estabelecimentos, entre lojas e restaurantes, voltaram a funcionar nesta sexta-feira (14). 

Os bares que têm abertura para a rua iniciaram as atividades mais cedo, em função do horário de atendimento de cada estabelecimento. O segundo piso estará liberado para o público às 10h. O acesso ao segundo piso ocorre somente pelas escadas. Os restaurantes presentes no local encerrarão o expediente às 15h. O Mercado fechará as portas às 19h. O vaivém frenético de transeuntes ainda não é o habitual, mas aos poucos a vida volta a pulsar no coração da Capital.

Para o secretário de Administração e Patrimônio de Porto Alegre, André Barbosa, a reabertura, mesmo que parcial, simboliza a retomada da cidade.

— É uma data de celebração, por tudo o que a cidade, o Estado e as pessoas passaram. Os permissionários conseguiram se reerguer muito rápido. Isto serve de inspiração para outros comerciantes, para as pessoas em geral.

O acesso se dará apenas pela Avenida Borges de Medeiros. As bancas com saída para a Avenida Júlio de Castilhos, que não tinham sido liberadas em um primeiro momento, também estão liberadas. As demais lojas internas do térreo retomarão as atividades na próxima terça-feira (18).

A limpeza interna e a desratização do Mercado Público foi concluída no último sábado (8), mesmo dia que a energia elétrica do prédio foi religada. Antes da enchente havia 132 lojas ocupadas e 12 desocupadas. Em média, 300 mil pessoas visitavam o local diariamente, com um faturamento também diário de R$ 500 mil a R$ 600 mil.

Inaugurado em 3 de outubro de 1869, é o mais antigo do Brasil. Ao longo dos seus 155 anos, superou enchentes, incêndios e a pandemia.



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