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Piquetchê do DG

Por dentro dos bastidores do festival Salve o Sul

Evento contou com a colaboração do criador de conteúdo Juarez Paiva, que fez os contatos com artistas gaúchos

17/06/2024 - 12h35min


Caroline Tidra
Caroline Tidra
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Arquivo Pessoal / O Mundo do CTG
CTG Rancho da Saudade levou a dança com elementos da cultura gaúcha

Já passou uma semana do festival Salve o Sul, evento beneficente idealizado pela cantora gaúcha Luísa Sonsa para levantar recursos às vítimas da enchente. Mas, o Piquetchê desta segunda-feira (17) traz um pouco dos bastidores desse espetáculo. Quem esteve por trás da organização do evento com Luísa foi o criador de conteúdo da página O Mundo do CTG, Juarez Paiva. Dias após repercussão do que estava acontecendo no Estado, Juarez recebeu uma mensagem no WhatsApp de um contato se identificando como a cantora. Mas ele não acreditou imediatamente, pensou que podia ser golpe. Mas, logo, Luísa o convenceu. 

A ideia que Luísa me passou era ter os artistas gaúchos com ela no palco e também ter o CTG. Acredito que foi por aí que ela chegou no “Mundo do CTG”, através de contatos. A partir daí começamos a montar um roteiro e fazer as confirmações de quem poderia ir – conta Juarez. 

Arquivo Pessoal / O Mundo do CTG
Jordana e Juarez, do “O Mundo do CTG”

A presença da dança como forma de representar a essência dos CTGs não poderia faltar no palco montando no Allianz Parque, em São Paulo. Ele, que já atuou como instrutor de danças tradicionais e coreógrafo, convidou integrantes de um dos CTGs mais reconhecidos dentro e fora do Estado, o Rancho da Saudade, de Cachoeirinha. Segundo Juarez, cerca de 60 artistas gaúchos embarcaram em Florianópolis para o evento. 

Emerson Ribeiro, professor de dança da invernada adulta do Rancho, esteve presente no evento e detalha que a organização foi finalizada no dia que antecedeu a apresentação, com os elementos e adequações de palco. 

É o palco que todo artista quer estar. Fomos muito bem tratados e muito bem respeitados. Tem admiração, mas tem muita emoção do que o Rio Grande do Sul tem vivido, fomos abraçados. A dança gaúcha tem muita energia e é muito rica, e levar esse conjunto para o show foi sensacional, momento único. 

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessol
Patrícia, integrante do CTG Rancho da Saudade

Seis pares do CTG participaram das coreografias – e só os peões se apresentaram na dança dos facões. Para Patrícia Fonseca, uma das bailarinas, representar o povo gaúcho foi emocionante.

– O primeiro ato, a abertura do festival com a música Céu, Sol, Sul, Terra e Cor foi algo que jamais esqueceremos a emoção. Sentir a energia e as lágrimas dos meus colegas de dança, dos cantores, do público, da equipe técnica e da organização do evento foi um sentimento surreal.

E foi mesmo muita emoção para quem é gaúcho e assistiu a esse espetáculo. Vale ressaltar que foram arrecadados mais de R$ 8,2 milhões para o Estado apenas com a venda dos ingressos. Quem acompanhou nas redes dos artistas pode ver que, após o show, Luísa recebeu os gaúchos na sua casa. O que não faltou foi música e churrasco. 

– Acredito que a página está cumprido seu propósito que sempre foi fortalecer a cultura gaúcha no Brasil através das redes sociais. E isso que aconteceu no Salve o Sul. E a Luísa é isso mesmo que ela mostra ser, uma menina com o coração gigante que uniu os maiores artistas e nos recebeu de maneira igual. Ficamos empolgadíssimos!

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