Limpeza depois da cheia
Resíduos pós-enchente retirados dos municípios da Região Metropolitana devem ser encaminhados para novo aterro sanitário
Local para onde estavam sendo destinados, em Gravataí, segue interditado. Prefeituras, Ministério Público e Tribunal de Contas farão encontro para definir para onde serão levados os entulhos que seguem nas cidades
Uma reunião realizada nesta quinta-feira (25) entre as prefeituras da Região Metropolitana e o Ministério Público (MP) definiu que um novo aterro sanitário será escolhido para receber os resíduos pós-enchente. Por enquanto, segue suspenso o envio dos entulhos ao espaço em Gravataí.
O espaço foi interditado porque, conforme o MP, operava sem autorização adequada para a demanda. A empresa chegou a recorrer da decisão, mas o fechamento foi mantido pela Justiça.
Na reunião desta quinta, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) apresentou uma lista de aterros sanitários que estão licenciados como destino final, para onde podem ser levados os lixos gerados pela cheia de maio.
De acordo com o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, o combinado é que o Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana irá liderar o processo.
Segundo o prefeito de Guaíba e presidente da associação, Marcelo Maranata, uma nova reunião foi agendada para sexta-feira com o Ministério Público, o Tribunal de Contas e as empresas licenciadas. O objetivo é fazer levantamento do volume total de lixo que ainda precisa ser destinado e definir o local para onde será enviado.
Só a Capital ainda precisa destinar 48 mil toneladas de resíduos. Por enquanto, os municípios estão deixando os entulhos em terrenos provisórios, chamados bota-espera. Na Capital, a prefeitura está utilizando um antigo aterro na Severo Dullius, no bairro Sarandi, Zona Norte.