Notícias



Em Canoas

Crianças e adolescentes que vivem no Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço ainda não voltaram às aulas

Segundo a Defensoria Pública, 137 estudantes ainda não estão frequentando as escolas. Prefeitura e governo do Estado afirmam que estão mapeando instituições para encaminhar os alunos

07/08/2024 - 11h52min


Gabriela Plentz
Gabriela Plentz
Enviar E-mail

A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul encaminhou ofícios solicitando que estudantes abrigados no Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço, em Canoas, na Região Metropolitana, retornem às aulas. Conforme a Defensoria, nenhuma das cerca de 137 crianças e adolescentes que vivem no local está frequentando as escolas. Os documentos foram encaminhados às secretarias municipais e estaduais de educação.

Canoas possui dois centros de acolhimento. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que tem acompanhado os alunos e está verificando a possibilidade de alocar os cerca de 57 estudantes de Ensino Fundamental que estão nos espaços em escolas próximas. Será contratado transporte para fazer o deslocamento dos jovens entre os centros e as instituições. A prefeitura ainda estuda alocar os alunos da Educação Infantil em novas escolas.

Segundo a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), equipes realizaram visitas técnicas para fazer o acolhimento das famílias que possuem filhos em idade escolar. A Seduc afirma que os estudantes mapeados estão sendo encaminhados para escolas próximas de onde estão morando. Foram entregues kits com materiais escolares e caixas de livros. Cerca de 19 alunos da rede estadual estão no Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço.

Situação em Porto Alegre

Na Capital, os alunos da rede municipal que estão no Centro Humanitário de Acolhimento Vida, na Zona Norte, já retornaram às atividades, de acordo com a Secretaria Municipal da Educação (Smed). São estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente João Goulart, no Sarandi, que foram realocados na Emef Paixão Cortes, onde a João Goulart está atuando temporariamente. 

Conforme a Seduc, são 17 alunos da rede estadual que vivem no local. Eles também estão sendo encaminhados para instituições da região.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias