Pelo fim dos emaranhados
Força-tarefa já retirou mais de 50 toneladas de fiação sem uso de postes em Porto Alegre
Uma equipe com cerca de 10 profissionais atuava, com ajuda de máquinas, alicates e escadas, na eliminação dos fios inativos no bairro Restinga nesta quarta-feira. Prefeitura começou a operação em janeiro
Após quase três meses, as equipes da prefeitura voltaram a retirar, nesta quarta-feira (28), os fios que estão sem utilização em postes de Porto Alegre. Os trabalhos aconteceram na Rua Tenente Arizoly Fagundes, no bairro Restinga, zona sul da Capital. A força-tarefa contra os emaranhados, lançada em janeiro deste ano, foi interrompida em razão da enchente e retomada em 11 de julho, com ações de uma empresa credenciada. Os trabalhos desta manhã marcaram a volta das equipes da prefeitura nesta operação.
Zero Hora acompanhou os trabalhos feitos pela prefeitura nesta manhã. Uma equipe com cerca de 10 profissionais atuava, com ajuda de máquinas, alicates e escadas, na eliminação dos fios inativos. Em cerca de 1h20min de trabalho, tempo em que a reportagem acompanhou, um caminhão ficou repleto do material.
Balanço da força-tarefa
Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos de Porto Alegre, pelo menos 50 toneladas de fios que estavam em desuso já foram retiradas de postes de Porto Alegre desde o começo da força-tarefa, em 12 de janeiro de 2024. O montante é resultado do trabalho feito em mais de cem ruas da Capital, localizadas em diferentes pontos da cidade.
De acordo com o órgão, o objetivo da ação é garantir mais segurança aos pedestres e veículos que transitam pelas vias da cidade, além de diminuir a poluição visual urbana.
— A operação para retirada dos fios em desuso segue no pós-enchente para trazer mais segurança para os cidadãos e também para embelezar a nossa Capital — afirma Assis Arrojo, secretário de Serviços Urbanos.
O material retirado pela prefeitura é vendido para empresas de reciclagem habilitadas pelos órgãos ambientais. Os recursos são revertidos em mobiliários para parques e praças da cidade.
A Flatnet, única empresa que participou do chamamento público para atuar na força-tarefa, se beneficia com o aproveitamento dos fios que realiza a retirada.
A força-tarefa sabe os locais em que é preciso realizar trabalhos através de um mapa de calor gerado pelas solicitações da comunidade. São pedidos registrados via 156 e de órgãos de fiscalização.