Coluna da Maga
Magali Moraes e os dias de sol
Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho
Tomara que a previsão do tempo tenha acertado e hoje você esteja me lendo em um lindo dia de sol. Começar uma semana que se apresenta bonita e ensolarada é um ótimo sinal. A gente se anima mais pra encarar os compromissos da segunda-feira. E vencendo a segunda, só vai. O que pode dar errado quando se tem um imenso céu azul pairando sobre as nossas cabeças? Por mais que os edifícios altos tentem nos tirar a visão e os horrorosos cabos de luz emaranhados poluam a paisagem, ele estará lá.
Alguns punhados de nuvens fofas são bem-vindas, desde que elas façam uma participação especial no céu de brigadeiro e depois saiam de cena. Tudo menos um dia completamente nublado. Essa coluna foi escrita numa tarde cinzenta demais (e fria demais), entendeu de onde tirei o assunto? Da necessidade de sol. Da vontade de acompanhar as mudanças de luz ao longo do dia. Do desejo de me encantar com um pôr do sol colorindo o céu de muitos tons laranjas e lilases. De poder enxergar a lua.
Costume
Essa é a última semana de agosto, e nem posso reclamar que ele se arrastou como de costume. Se forem dias alegres e ensolarados, o mês vai se despedir de maneira perfeita. Em breve, já dá pra pensar em guardar as cobertas pesadas, abandonar as meias de dormir e fazer aquela movimentação típica nos armários que marca as mudanças de estação aqui no RS. Haverá sinais, sabe assim? Roupas de inverno subindo, camisetinhas e vestidos ficando mais ao alcance das mãos.
Saudade de usar chapéu pra me proteger do sol e passar o dia inteiro de Havaianas. Em vez dos pés gelados, um sorvete geladinho. Com dias mais longos pra aproveitar melhor o tempo livre. E não é que essa minha tarde fria e nublada se iluminou de repente? Só de mentalizar os prazeres solares. Ou vai ver o que aqueceu meu coração foi simplesmente conversar com você. Deve ser isso. Calor humano faz tão bem, é outro tipo de sol. Te desejo uma semana luminosa e feliz.