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Coluna da Maga

Magali Moraes: exausta de golpes

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

19/08/2024 - 07h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

A nova praga, que já nem é tão nova, é golpista querendo pegar nosso dinheiro suado. Quem também não aguenta mais as tentativas de golpes que chegam por Whats, SMS, email e ligações pré-gravadas? Todo santo dia, uma enxurrada. “Atenção, compra não autorizada de (muitos pilas) na loja tal, clique aqui”. “Você recebeu um reembolso de (muitos pilas) na plataforma tal, ative agora”. “Disponível: (poucos pilas). Jogue ou saque!” Se jogar, serão muitos pilas.

Parece que ninguém tem mais o que fazer, a não ser inventar pegadinhas pra nos enrolar. As compras autorizadas (ou não) são as que mais me irritam. Ou então as supostas mensagens de bancos alertando problemas que só existem na imaginação dos criadores de golpes. Nem o banco eles acertam. Melhor desconfiar até da própria sombra. Esse pessoal peca pelo excesso. É tanta mensagem desse tipo que vira paisagem. Não dá pra baixar a guarda nunca, sabe assim? E não clicar em nada.

Distração

É DDD fora do Estado? Não atendo. É papinho estranho no Whats? Nem dou conversa. Mas sempre tem aquele momento de distração. Esses dias, quase caí num golpe de brinde que só faltava pagar o frete. Lógico que eu nunca mais veria nem o valor do frete, nem o brinde que nunca existiu. O menu de programação de streamings também tem ciladas. Acontece muito no Prime: a pessoa dá play no filme e (surpresa!) depois chega a conta de uma nova assinatura do Telecine ou outro canal.

Às vezes, não é golpe. É uma escolha do cidadão perder dinheiro a torto e a direito. Como no Jogo do Tigrinho e outros tipos de apostas online. A ilusão da riqueza fácil, onde a própria pessoa é o seu pior golpista. Sem falar na gurizada que já viciou nas apostas esportivas. Cada um cuida de si, e gasta como quiser o seu dinheiro (se for seu, é claro). Mas quem não nasceu herdeiro sabe a peleia que é pagar as contas em dia. E com sorte, sobrar algum troco no fim do mês. Comigo não, violão.

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