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Fumaça deve afetar municípios da Fronteira Oeste e Noroeste na madrugada de quinta-feira 

Além da presença da pluma, haverá instabilidade no Estado. Com isso, pode ser observada chuva preta e com fuligem em algumas regiões 

19/09/2024 - 10h14min


Lisielle Zanchettin
Lisielle Zanchettin
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Mateus Bruxel / Agencia RBS

Uma nuvem de fumaça dos incêndios florestais deve chegar à atmosfera do Rio Grande do Sul já na madrugada desta quinta-feira (19). Imagens de satélites mostram que a pluma está se deslocando pelo Paraguai, em direção à Argentina.  

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o meteorologista da Universidade Federal de Pelotas, Henrique Repinaldo, destacou que as cidades da Fronteira Oeste e do Noroeste serão as primeiras a serem afetadas. 

— Ainda na madrugada os municípios da Fronteira e Noroeste irão sentir a presença da fumaça. Pela manhã a metade oeste do Estado será atingida. A fumaça se espalha no início da tarde para todo o território gaúcho — explicou. 

Na quinta e na sexta-feira, haverá instabilidade. Isso fará com que a fumaça se dissipe de forma mais rápida. Pode ser observada chuva preta e com fuligem em alguns pontos do Estado. Há chance de temporais com queda de granizo. 

No entanto, no final de semana uma nova massa de ar seco volta a atuar no Rio Grande do Sul, o que irá trazer a pluma novamente. Ainda segundo o meteorologista, a fumaça deve permanecer enquanto ocorrer queimadas no Brasil e em países vizinhos.

 — A expectativa é que em outubro as regiões que registram queimadas comecem a ter períodos mais úmidos. Só a chuva pode diminuir e acabar com essa situação — afirmou o meteorologista. 

Problemas respiratórios

A presença de fumaça causa diversos problemas respiratórios e sintomas à população. Na semana passada, as emergências de Porto Alegre registraram superlotação. A situação melhorou com a redução da pluma na última segunda-feira (16). 

Médicos ressaltam que, ao respirar um ar mais poluído, é possível ter uma reação de irritabilidade. A resposta tende a ser mais severa com quem já possui condições como bronquite, rinite, sinusite ou asma.

Ouça a entrevista de Henrique Repinaldo:











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