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Coluna da Maga

Magali Moraes: diferenças e semelhanças

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

23/09/2024 - 07h00min

Atualizada em: 23/09/2024 - 07h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Enquanto tomo o meu sagrado café da manhã e reviro os olhinhos mordendo uma generosa fatia de pão, penso em como pode ter gente que pula essa refeição. Eu não pulo nenhuma. Também não entendo quem se priva de um pãozinho amigo. Tomo mais um gole de café com leite, e reflito sobre os diferentes gostos: quem prefere café preto puro, quem só toma leite com achocolatado ou sob tortura. Integral, semi ou desnatado? Com açúcar, adoçante ou nada? Gelado, morno, quente ou fumegante?

As mesmas comidas, temperaturas variadas. Um feijão frio que me repugna é tranquilamente saboreado por alguém que acha normal abrir a geladeira e dar uma colherada no pote gelado. Temperar ou não a salada faz diferença pra você? Beber ou não líquidos durante a refeição é outro hábito que nos diferencia. Viciados em refri versus apreciadores de suco natural: qual é o seu time? E água? Só a do banho ou você toma aqueles famosos dois litros diários?

Importância

A televisão, que todo mundo tem em casa, é consumida de jeitos diferentes. Nem falo na programação, se é TV aberta ou fechada. O lugar e a importância que ela ocupa dizem muito sobre os nossos hábitos. Fica ligada noite e dia ou só quando você decide assistir algo? Tem TV no quarto ou nem pensar? Ela é a estrela da sala? O computador é a sua TV? Acho que o uso do celular nos iguala: estamos cada vez mais viciados na telinha, em maior ou menor grau. A diferença é o modelo e a marca.

E ler? Pra mim, é mais que um hábito. É uma paixão. Paciência, sei que muita gente discorda. Da mesma maneira que eu não tolero futebol, fazer o quê. A lista das diferenças e semelhanças entre as pessoas é infinita e curiosa. É justamente por isso que eu adoro observar o comportamento humano. Algo corriqueiro pra mim pode ser fora de questão pra você. E assim seguimos, buscando pontos em comum que nos aproximam. E entendendo que as diferenças existem, mas precisam ser respeitadas.

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