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Menina de Caxias do Sul precisa comprar remédio para tratamento

O corpo de Laura, de oito anos, não consegue suportar uma cirurgia no momento; tratamento de R$ 100 mil pode estabilizar desenvolvimento do tumor nos brônquios

23/09/2024 - 17h37min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Arquivo pessoal / Arquivo pessoal
A mãe entrou na justiça para tentar garantir o medicamento de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a previsão de resposta e resultado da solicitação são incertos.

A pequena Laura Rodrigues, oito anos, está em uma corrida contra o tempo para estabilizar o desenvolvimento de um tumor enquanto o seu corpo não tem condições de passar por uma cirurgia. Para isso, ela precisa fazer um tratamento de cinco meses com um medicamento chamado Qarziba, que custa cerca de R$ 100 mil cada caixa. A mãe, Lia Nara Marques da Rosa Rodrigues, 35 anos, criou uma vaquinha para arrecadar o dinheiro. 

Desde a descoberta da doença, a rotina de Laura é composta de sessões de quimio e radioterapia e acompanhamento médico, tanto em Caxias do Sul, onde vive com a mãe, quanto em Porto Alegre. Os tratamentos agressivos enfraquecem seu organismo e, por isso, realizar uma operação invasiva seria arriscado nesse momento. 

A mãe entrou na justiça para tentar garantir o medicamento de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a previsão de resposta e resultado da solicitação são incertos, enquanto a pressa de Laura pelo tratamento é urgente. 

Desde 2022, a menina não consegue viver uma vida normal. Ela foi diagnosticada com neoplasia maligna nos brônquios e na região suprarrenal, então começou os tratamentos necessários. Ainda assim, a doença evoluiu e, hoje, está no estágio quatro. O cisto suprarrenal foi retirado no ano passado, mas um novo tumor apareceu nos brônquios, e é esse que o Qarziba irá atingir. 

— Ela começou a ter vômito, diarreia, febre e não comia mais. A Laura sempre foi muito saudável até então, mas eu sempre fui muito cuidadosa com a questão de fazer exames periódicos — relata a mãe sobre a investigação da doença. 

A família se sustenta com o benefício de prestação continuada (BPC/LOAS), pago pelo INSS. Entre os custos cotidianos, a alimentação especial que Laura precisa e os gastos das viagens à Capital se destacam. 

Lia não consegue trabalhar em tempo integral por causa dos cuidados demandados pela filha. Então, para complementar a renda, a mãe faz rifas e produz doces e salgados para festas quando consegue. 

— Tem vezes que ela passa o dia todo na cama… a Laura tem muita vontade de ir para a escola, mas não tem como. Eu já matriculei ela uma vez, mas é difícil, e as crianças ficam falando — detalha. 

Como ajudar

/// Pessoas interessadas em ajudar Laura podem fazer uma doação pelo site vaka.me/5081369 ou pela chave Pix (telefone) 54996485758.

Produção: Caroline Fraga


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