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Após atraso, dragagem do canal de Itapuã, em Viamão, começará nesta terça-feira

A remoção do excesso de areia acumulado na enchente deste ano é essencial para a circulação de navios pesados; mais trechos devem ser dragados até que a rota até Porto Alegre esteja liberada plenamente 

25/11/2024 - 14h57min


Zero Hora
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Portos RS / Divulgação
Draga que será usada em Itapuã é a mesma que foi utilizada em setembro no canal Furadinho, na imagem

Depois de dois navios de carga encalharem no canal de Itapuã no último mês, o excesso de areia no trecho, acumulado na enchente deste ano, deve começar a ser retirado nesta terça-feira (26). A operação era prevista para a semana passada, mas foi adiada por más condições climáticas. 

A partir da dragagem, a circulação de embarcações pesadas é estimada para ser liberada em cinco dias, enquanto o processo completo é estipulado para durar 3 meses. Nesta segunda (25), o nível do Guaíba em Itapuã, em Viamão, é considerado muito baixo, em 37 cm. Três navios estão parados na região, e três em Rio Grande, no sul do Estado, aguardando a liberação do canal. 

Na obra, será utilizada uma draga e um barco auxiliar para o deslocamento da draga, que não tem motor próprio para propulsão.

Dragagem de outros trechos será necessária para normalizar navegação 

O diretor de Praticagem da Lagoa dos Patos, Geraldo Almeida, explica que essa dragagem não soluciona o problema da circulação de embarcações como um todo. Para que um navio pesado chegue ao porto de Porto Alegre sem complicações, será necessária a dragagem do canal do Leitão e de Pedras Brancas, ambos no Guaíba. 

Essas ações estão previstas no orçamento de R$ 731 milhões aprovados pelo Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), para a reconstrução do Estado, no começo de novembro. O valor será destinado para a dragagem e outras obras nas hidrovias gaúchas e, de acordo com a Autoridade Portuária dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS), os trechos que levam até Porto Alegre estão entre as próximas prioridades para o desassoreamento.

Produção: Fernanda Axelrud



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