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Alagamentos na Capital aconteceram devido à falta de energia em casas de bombas e ao grande volume de chuva, diz diretor do Dmae

De acordo com o Maurício Loss, choveu 40 milímetros no período de uma hora, e estações de bombeamento do 4º Distrito funcionaram com 50% da capacidade

02/12/2024 - 14h08min


Zero Hora
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Felipe Backes / Agencia RBS
Na Cidade Baixa, ruas ficaram alagadas no domingo (1º).

O temporal que atingiu Porto Alegre na noite de domingo (1º) e se estendeu pela madrugada desta segunda-feira (2) provocou alagamentos em diversos pontos da cidade, principalmente na região central da Capital. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o diretor do Departamente Municipal de Águas e Esgotos (Dmae), Maurício Loss, atribuiu o acúmulo de água ao grande volume de chuva em um curto período e à falta de energia elétrica nas estações de bombeamento:

— Dos 49 milímetros que choveu ao longo dessa noite, 40 foram entre 22h e 23h. Ou seja, um grande volume de chuva em um pequeno espaço de tempo.

Ainda segundo Loss, todas as casas de bomba localizadas no 4º Distrito ficaram sem energia elétrica, funcionando apenas com geradores.

— Não temos como disponibilizar geradores para todos os bombeamentos, então, operaram de maneira limitada, em torno de 50% da sua operação, e pelo grande volume de chuva acabaram não dando vazão suficiente — disse.

As  bocas de lobo de Porto Alegre, que durante a enchente de maio transbordaram e foram responsáveis por inundações em regiões centrais da cidade, voltaram a apresentar problemas neste temporal, especialmente na Zona Norte, onde a água jorrou dos bueiros sobre as ruas.   Loss afirmou que a limpeza já foi feita em mais de 70% dos bueiros afetados meses atrás:

— Em alguns pontos ainda há bocas de lobo que não conseguimos atuar, mas em grande parte já está funcionando normalmente. Seguimos atuando initerruptamente, e por volta de mais no máximo 60 dias, com certeza, a gente deve finalizar 100%.

Loss confirmou que uma licitação deve ser lançada no começo do próximo ano para recuperação das tampas que estão fragilizadas no conduto Álvaro Chaves, onde a água jorrou na noite de domingo. A medida também contemplará os condutos da Avenida Polônia, no bairro São Geraldo, e da Assis Brasil com a Emílio Lúcio Esteves, considerados pelo diretor como os três mais problemáticos. O processo será com a empresa IFX, que está fazendo as obras de melhorias das casas de bombas.

Ouça a entrevista do diretor do Dmae



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