*Texto publicado no DG, no espaço da colunista Magali Moraes, que está em férias.

Aí vai uma simpatia infalível para atrair tudo o que você deseja neste novo ano que se inicia: seja bom e seja gentil. Não tem erro. É batata, retorno garantido, 100% de aproveitamento. Se você for bom com os seus semelhantes, a vida também será boa com você, pois o universo conspira a favor de quem vibra na frequência do bem.

Quem me ensinou isso não foi nenhum guru, mas um cara tão sábio como, que eu tenho a sorte de conhecer há quase três décadas. Imagine uma pessoa tão boa, mas tão boa, que às vezes dá vontade de sacudir e dizer: “Acorda! Para de ser tão bonzinho!”. Esse cara é assim. Foi com ele que, ao longo dos anos, de lição em lição, de exemplo em exemplo, eu aprendi que vale a pena fazer o bem, acreditar no melhor das pessoas e sempre entregar a elas também o melhor de si.  

“Ah, mas nem todos merecem que eu seja assim”, você pode dizer. E tudo bem, eu entendo. Afinal, o mundo está mesmo cheio de gente babaca. Mas a questão é que nós não precisamos nos juntar a eles, né? Até porque ninguém nunca estará errado por escolher seguir no caminho da bondade e da gentileza. Errado está quem decide pegar a via contrária.

Eu não estou falando para você se tornar uma nova Madre Teresa de Calcutá, tampouco um novo Mahatma Gandhi – embora o mundo tivesse muito a ganhar com essa tentativa. Nós podemos ser bons através de gestos simples, que não demandam nenhum grande esforço, e ainda assim têm potencial para fazer uma baita diferença no dia de alguém.

Comece por pequenos atos, como oferecer ajuda a um colega de trabalho sempre que puder, fazer um elogio gratuito a alguém e agir de forma gentil com quem cruzar o seu caminho. Eu tenho certeza de que a vida vai lhe recompensar na mesma medida. Pode me cobrar.

Em tempo: lembra daquele cara que eu mencionei? O cara que me ensinou essa simpatia infalível? Que me ensinou o quanto vale a pena ser bom? Esqueci de comentar que, na quinta-feira (2), ele estava de aniversário. O nome dele é Jorge, mas eu, por sorte, tenho o privilégio de chamá-lo de pai.