Qual é o momento de arriscar ou de voltar atrás, vocês já se perguntaram isso?

Muitas vezes, tomamos coragem e decidimos algo que temos como certo, mas com o passar do tempo percebemos que talvez seja preciso voltar e recomeçar. E tá tudo bem! Resolvi contar essa história porque foi o que aconteceu com a personagem. Depois de se dedicar exclusivamente à confeitaria, foi preciso realinhar o trajeto, mas sem abandonar a sua paixão. 

Com vocês, Carina Moretto Leal, 43 anos, moradora do bairro Arroio da Manteiga, em São Leopoldo, e proprietária da Confeitaria Valenttina.

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Foi assim 

“Antes da mudança, eu trabalhava numa empresa como laboratorista e meu esposo trabalhava numa empresa química. No início, a confeitaria Valenttina foi criada como uma segunda renda com bolos caseiros, estilo bolo da vovó.”

O negócio

“Estávamos com nossas vendas indo muito bem até que tivemos um pedido inusitado de fazer trufas. Começamos a produzir e foi um sucesso de vendas. Então, fomos aos poucos ampliando nosso cardápio com ovos de colher, cones trufados, brownies, tortas, doces de festas, copos da felicidade, entre outros produtos.”

Desafios

“Nosso primeiro momento difícil foi quando eu e meu esposo ficamos desempregados. E aí, a confeitaria se tornou nossa principal renda. Quando chegou a enchente do ano passado, os locais de eventos onde já tínhamos nossos clientes também foram atingidos e tivemos que voltar a trabalhar fora.”

Motivação

“O que nos motiva a seguir em frente sempre foi nossa família e o sonho de ser uma confeitaria reconhecida em todo o Vale do Sinos. Hoje, eu estou trabalhando na prefeitura de São Leopoldo e meu esposo em uma empresa. Porém, ainda mantemos nossa confeitaria ativa como uma segunda renda novamente.”

Daqui pra frente

“Queremos seguir sempre buscando crescer e sermos reconhecidos através do sabor dos nossos doces e da satisfação dos nossos clientes.”

Você confere mais detalhes sobre o trabalho da Carina no Instagram @valenttinaconfeitariaartesanal.

Recado da Cris

“A vida continua para que a gente se reinvente na arte do recomeço.”