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Após atraso

Novo serviço de coleta automatizada de lixo de Porto Alegre deve ser implementado em fevereiro

Equipamentos deveriam ser colocados em bairros da cidade ainda em 2024, mas demora na entrega inviabilizou o início. Consórcio que irá assumir trabalho terá prazo de 21 dias para realizar a troca de todos os contêineres

09/01/2025 - 10h50min


Jean Costa
Jean Costa
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Anselmo Cunha / Agencia RBS
Contêineres comuns ainda continuarão a existir pelas ruas de Porto Alegre, mas em menor número.

O novo serviço de coleta automatizada de lixo em Porto Alegre deve ter início em fevereiro. A previsão do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) é de que 2.950 contêineres sejam implementados em 19 bairros da Capital em um prazo de 21 dias, após a ordem de início. A data, no entanto, ainda não foi estabelecida pelo órgão.

Os equipamentos substituirão as 2,4 mil estruturas atuais instaladas nestes locais, além de representarem um acréscimo no número de recipientes. Parte delas, inclusive, vem sendo reformada pela empresa responsável atualmente, a Conesul, contratada emergencialmente pela prefeitura em 2024, e que permanecerá no serviço até março, após o fim do prazo de seis meses.

Segundo o diretor do Departamento Municipal de Limpeza Urbana, Carlos Hundertmarker, o novo serviço de coleta automatizada deveria ter começado no final do ano passado, ainda em novembro, mas houve um atraso na entrega dos equipamentos que vieram da Itália.

A partir de fevereiro, o consórcio Porto Alegre Ambiental, formado pela própria empresa Conesul com a RN Freitas, assume o serviço de coleta automatizada na cidade. Dos 2.950 contêineres, 450 deles serão do modelo PEAD, com a abertura menor, para coleta seletiva.

Os equipamentos impedem qualquer pessoa de entrar ou retirar resíduos descartados dentro do container. Eles serão implementados em quatro bairros da cidade. Os demais coletores serão iguais aos atuais, mas com composição de material mais resistente.

A implementação dos 450 equipamentos menores faz parte de um projeto piloto, conforme Hundertmarker, visando a melhora na coleta de resíduos nos bairros Centro Histórico, Cidade Baixa, Praia de Belas e Menino Deus. 

— Esse projeto piloto composto pelos quatro bairros ainda contará com o suporte de agentes de educação ambiental que estarão nas ruas, conversando com a população e orientando a forma correta de fazer a destinação de resíduos orgânicos, bem como dos resíduos seletivos, os recicláveis — disse.

A partir deste ano, o DMLU irá implementar, via aplicativo para celular, um sistema de suporte técnico para intervenção nos contêineres. Cada recipiente terá um QR Code, onde a população pode apontar com o celular, entrar no sistema e solicitar que uma equipe intervenha para reparos nos equipamentos.

— Com isso, a população pode solicitar a troca de tampas, do pedal, pequenos reparos. São motos que vão rodar por essa área atingida para fazer manutenções rápidas — afirma Hundertmarker.


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