Para enfrentar calorão
Das 2,3 mil escolas estaduais, 633 têm aparelhos de ar-condicionado, diz secretária da Educação do RS
Raquel Teixeira disse que o governo do Estado tem recursos para a compra de mais equipamentos, mas algumas redes elétricas não suportam a melhoria
![Gabriel Jacobsen](https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/33300342.jpg?w=128)
![André Ávila/Grupo RBS André Ávila/Grupo RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/1/1/5/0/4/1/5_6e73eb7efb74c0a/5140511_5d3dd5ec1c91b77.jpg?w=700)
Das 2.320 escolas mantidas pelo governo do Rio Grande do Sul, 633 têm aparelhos de ar-condicionado, segundo a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira. A responsável pela pasta deu entrevista nesta segunda-feira (10) à Rádio Gaúcha.
Isso significa que 27,3% das escolas estaduais possuem ar-condicionado.
— A situação das escolas é muito diversa. Temos 633, por exemplo, que têm ar-condicionado, que estão preparadíssimas para o início das aulas — disse a secretária da Educação, em entrevista ao Gaúcha Atualidade.
Veja trecho da entrevista:
Conforme Raquel Teixeira, o governo do Estado tem recursos para a compra de mais aparelhos de ar-condicionado. Contudo, as redes elétricas, segundo a secretária, não suportam a melhoria térmica.
— Vivemos a era dos extremos climáticos. Temos de nos adaptar. A Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Estadual de Obras estão trabalhando no calendário de restauração, de modernização da rede. O recurso pra comprar ar-condicionado existe. O desafio é que comprar o aparelho não significa, às vezes, poder instalá-lo por causa da rede elétrica que é muito frágil — disse a secretária.
Entenda
As aulas na rede estadual no RS começariam nesta segunda-feira (10). Em razão da onda de calor que atinge o Estado, o sindicato que representa os professores estaduais, o Cpers, entrou na Justiça pedindo o adiamento do início do ano letivo.
A entidade alegou que não há condições adequadas para enfrentar as temperaturas próximas de 40ºC em toda a rede escolar.
A Justiça aceitou o pedido de liminar e adiou o início do ano letivo para 17 de fevereiro na rede estadual.
A secretária, por sua vez, disse que o Estado entrou com recurso para que retorno das atividades não ocorra só na semana que vem, como prevê a liminar.