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Rio Grande do Sul registra primeira morte por coqueluche em 2025 

Vítima tinha uma doença multissistêmica com comprometimento dos órgãos e possuía o esquema vacinal completo

03/03/2025 - 15h17min


Lisielle Zanchettin
Lisielle Zanchettin
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Orawan / stock.adobe.com
Doença oferece risco de evolução para pneumonias, principalmente para bebês menores de seis meses.

O Rio Grande do Sul registrou a primeira morte por coqueluche neste ano. Até o momento, 75 casos da doença foram registrados no território gaúcho. 

A vítima é um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, no noroeste do Estado. Ele possuía o esquema vacinal completo contra a doença, mas tinha uma doença multissistêmica com comprometimento dos órgãos. 

Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o óbito foi registrado na última semana do mês de janeiro, mas só foi divulgado em março. 

A coqueluche se caracteriza por uma tosse persistente. Ela oferece risco de evolução para pneumonias principalmente para bebês menores de seis meses.

A doença é a transmitida por secreção eliminada durante a fala, tosse e espirro. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), uma pessoa doente pode infectar até 17 pessoas suscetíveis.

Vacinação

A principal maneira de prevenção é a vacinação. O imunizante da coqueluche faz parte do calendário vacinal infantil, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A rede pública oferece três doses da vacina pentavalente - aos dois, quatro e seis meses - e dois reforços da DTP (tríplice bacteriana) aos 15 meses e quatro anos.

Desde 2014 as gestantes recebem no pré-natal a vacina que protege o recém-nascido da doença. Para adultos está indicado o reforço a cada 10 anos com dT (dupla adulto), que também confere proteção tanto para o tétano como para difteria.


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