Na próxima semana, dia 17, o DG chega aos seus 25 anos. Aqui na Redação, um dos apelidos carinhosos que ele ganhou foi “o jornal da maioria”.

Gosto disso, pois acredito que exemplifica bem a essência do que moveu o Diário Gaúcho nessas mais de duas décadas de sua existência. Ser um jornal disposto a falar verdadeiramente com o seu público, a se manter próximo dele.

E que público é esse? Aquele que está nas periferias, distante das regiões centrais. Os trabalhadores que, em ônibus lotados, aproveitam esse tempo para se informarem. Quem encontra na correria do dia, no intervalo entre um compromisso e outro, um rápido momento para pegar seu Diário no mercadinho do bairro ou com o jornaleiro de alguma esquina da cidade.

São as pessoas que consultam vagas para buscar o emprego que garantirá a renda da casa. Quem participa de seções como Meu Sonho É e Seu Problema É Nosso na tentativa de resolver dilemas pessoais ou da sua comunidade. Ou ainda, quem quer um momento para unir informação e leveza ao ficar por dentro do mundo dos famosos.

E é essa relação que mantém com os seus leitores, seja por meio de cartas, e-mails ou WhatsApp, que garante ao Diário Gaúcho a sua identidade única. 

Por tudo isso, sem dúvidas, é, sim, o jornal da maioria. 

Tradição

 Na infância, eu costumava ler o Diário com os meus avós. Comprar o jornal e juntar os selos dos kits era uma tradição da família. Foi o DG, inclusive, um dos responsáveis pela escolha da minha profissão. Assim, dou vivas a toda essa linda trajetória.

E ele mudou ao longo desses anos. Algumas seções ficaram pelo caminho, novas foram surgindo. Diferentes pessoas passaram pela Redação e deixaram suas marcas. Mas o seu objetivo segue o mesmo.

Me pergunto: quantas pessoas, assim como eu, foram impactadas pelo jornal de alguma forma? Tu já foi? Eu torço que sim! Ele é feito com muito carinho para ti.