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Análise adiada

Manutenção da prisão de Collor pelo STF tem quatro votos a favor, mas pedido de Gilmar Mendes suspende julgamento

O plenário da Corte começou a decidir nesta sexta-feira se o ex-presidente seguirá detido, conforme determinação monocrática do ministro Alexandre de Moraes proferida no dia anterior

25/04/2025 - 14h38min

Atualizada em: 25/04/2025 - 14h43min


Gabriel Guedes
Gabriel Guedes
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
O próprio ministro Moraes pediu para levar julgamento da ordem de prisão de Collor (foto) ao plenário nesta sexta-feira.

O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a decidir nesta sexta-feira (25) se mantém ou não a prisão do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello, determinada de forma monocrática pelo ministro Alexandre de Moraes na quinta-feira (24). Mas um pedido de Gilmar Mendes, decano da Corte, suspende temporariamente a análise.

Mendes pediu destaque para poder levar o julgamento ao plenário presencial. No entanto, ainda não há uma data para que isso ocorra, uma vez que a pauta não tem determinada a sessão em que será retomada. Até lá, Collor seguirá preso.

Até o momento já há quatro votos favoráveis à prisão, todos proferidos em sessão virtual:

  1. Alexandre de Moraes (relator do processo)
  2. Edson Fachin
  3. Luís Roberto Barroso
  4. Flávio Dino

O pedido para que o plenário do STF julgue se mantém ou não a decisão foi feito pelo próprio Alexandre de Moraes ao presidente da Casa, Luís Roberto Barroso, que determinou a inclusão do processo em sessão virtual do plenário, das 11h às 23h59min desta sexta-feira. Porém, a pedido do ministro Gilmar Mendes, o julgamento foi levado ao plenário físico da Corte.

O político foi preso na madrugada desta sexta-feira, em Alagoas, para cumprimento da pena de oito anos e 10 meses de detenção por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


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