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Prefeitura avalia transferir HPS de Canoas para o Hospital Universitário

Uma visita técnica será realizada pela Secretaria Estadual da Saúde na quarta-feira (23). A medida é estudada como alternativa devido às dificuldades nos atendimentos e atraso na reforma do prédio do pronto socorro 

23/04/2025 - 12h47min

Atualizada em: 23/04/2025 - 14h12min


Lisielle Zanchettin
Lisielle Zanchettin
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Lisielle Zanchettin/Agência RBS
Afetado pela enchente de maio de 2024, o Hospital de Pronto Socorro de Canoas passa por obras.

A prefeitura de Canoas pretende transferir o Hospital de Pronto Socorro de Canoas para dentro do Hospital Universitário (HU). A medida é avaliada como alternativa para as dificuldades nos atendimentos e devido ao atraso na reforma do prédio do HPS.

Uma visita técnica será realizada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) na próxima quarta-feira (23). O objetivo é verificar a possibilidade de abertura da porta de entrada de urgência e emergência no HU. 

Desde maio do ano passado, a equipe do pronto-socorro atua junto ao Hospital Nossa Senhora das Graças. As duas instituições dividem a mesma estrutura, pois o prédio do HPS foi totalmente afetado pela enchente histórica e segue em obras. 

A previsão inicial de reabertura, que seria no mês de abril, foi adiada para junho. No entanto, segundo o Secretário de Saúde de Canoas, Eduardo Bermudez, isso também não será possível: 

— Há atraso na execução do cronograma inicial da obra e, com isso, retenção dos valores pela Caixa Econômica Federal. Estamos em tratativa para resolver, mas o plano B é levar o HPS para o HU.

Na última semana, o prefeito Airton Souza se reuniu a portas fechadas com a secretária Arita Bergmann em busca de ajuda para a crise na saúde. Foram abordados assuntos como a mudança de local do HPS, implementação do sistema de regulação de consultas do Sistema Único de Saúde em até 60 dias e contratos do Hospital Universitário. 

Referência

O Hospital de Pronto Socorro é referência para mais de cem municípios, atendendo até 2 milhões de pessoas. Conforme o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), faltam médicos nas escalas e insumos básicos para os atendimentos. 

A situação é avaliada pelo conselho e há risco de interdição ética. O Ministério Público do Rio Grande do Sul investiga o cenário da saúde no município. 



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