Comparações geralmente fazem mal pra gente. Se comparar a alguém é pedir pra se frustrar ou gerar ansiedade extra. Nas redes sociais, é o que mais acontece. Tem sempre alguém viajando mais, comendo melhor, morando melhor, trabalhando melhor, se vestindo melhor (melhor parar por aqui). No presencial, as pessoas também se comparam, às vezes sem se dar conta. Acaba virando um costume. Já reparou como o dia a dia dos outros sempre parece mais interessante, produtivo, divertido?

Lembrei daquela frase que as mães costumam dizer quando os filhos pedem insistentemente algo e argumentam, por exemplo, que todo mundo tem o brinquedo X ou que todo mundo vai na festa Y. “Tu não é todo mundo” é a resposta clássica pra encerrar o assunto. Tanto é verdade que serve também pra vida adulta. Tu não é todo mundo, então por que ficar se comparando? Não somos iguais, nunca seremos (e isso é bom). Cada um tem a sua história, as suas escolhas, o seu momento de vida.

Gravidade

Agora se der aquela vontade incontrolável (e até coceira) de se comparar a alguém, experimente se comparar a si mesmo. Você antes e depois, sabe assim? Foque nas coisas positivas, já basta a gravidade nos puxando pra baixo. Encare como um exercício de autoestima. Ou uma atualização que corrige bugs e traz melhorias, como os softwares dos smartphones e computadores. O que te incomodava, que agora melhorou? Pode ser fruto do seu esforço ou só um pouquinho de sorte.

Vou te contar dois antes e depois que me trouxeram paz. Estou dormindo com facilidade: aquela insônia que me atormentava e o remédio pra dormir viraram exceção, não a regra. Estou vencendo meus medos: era parte de mim ter fobia de cães, achei que isso nunca mudaria. Mas um certo filhotinho me conquistou, já me sinto menos apavorada. E com certeza, mais apaixonada pelo Chimmy. Taí um antes e depois especial, a comparação que me fortalece. E você, bora fazer esse exercício?

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