Atendimentos em alta
Rede privada de Porto Alegre registra aumento de casos de síndromes gripais; um hospital tem superlotação
Reportagem de Zero Hora circulou pelas emergências na manhã desta segunda-feira (19) para conferir a situação nos locais


As síndromes respiratórias, como gripe ou resfriado, são as principais causas da busca por consultas nas emergências dos hospitais privados de Porto Alegre nesta segunda-feira (19). A situação mais crítica encontra-se no Hospital São Lucas da PUCRS, onde há superlotação no serviço.
A reportagem de Zero Hora circulou pelas emergências da rede privada da Capital nesta manhã. No Hospital São Lucas, havia 75 pacientes sendo atendidos no setor, o que caracteriza superlotação. Não havia estimativa de tempo de espera de atendimento.
Segundo a instituição, ainda há muitos casos de dengue, mas se somados todos os tipos de síndromes respiratórias, esse passa a ser o maior tipo de incidência.
Outro espaço privado de saúde que sofreu com superlotação recentemente foi o Hospital Moinhos de Vento. A instituição chegou a registrar 112% de ocupação na emergência pediátrica neste final de semana.
Nesta manhã, o setor voltou a estar dentro da capacidade, com ocupação em 75%, mas considerada ainda acima da média. Na emergência adulta, o índice era de 69%. As doenças respiratórias também são a principal causa de procura pelo atendimento.
Nos demais hospitais de rede privada, há busca intensa de pacientes pelas emergências, mas nenhum opera com índices elevados. Síndromes respiratórias também motivam a maior parte dos atendimentos nos hospitais.
No Divina Providência, a reportagem flagrou um número alto de pacientes aguardando atendimento. Havia mais de 20 pessoas na sala de espera, entre pacientes e acompanhantes. A maioria deles era de idosos. Segundo o hospital, não havia pacientes internados na emergência na manhã desta segunda.
Já os hospitais Mãe de Deus e Ernesto Dornelles foram os que apresentaram salas de espera mais vazias, com poucos pacientes e tempo de espera baixo. No Mãe de Deus, a ocupação da emergência estava em 11%.
Já o Ernesto Dorneles não informou índice de ocupação, mas garante que o atendimento está dentro da normalidade e sem restrições.