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Rede privada de Porto Alegre registra aumento de casos de síndromes gripais; um hospital tem superlotação 

Reportagem de Zero Hora circulou pelas emergências na manhã desta segunda-feira (19) para conferir a situação nos locais

19/05/2025 - 15h49min

Atualizada em: 19/05/2025 - 15h50min


Ian Tâmbara
Ian Tâmbara
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Ian Tâmbara/Agência RBS
Hospital São Lucas da PUCRS estava funcionando acima da capacidade na emergência e sem previsão de tempo de espera.

As síndromes respiratórias, como gripe ou resfriado, são as principais causas da busca por consultas nas emergências dos hospitais privados de Porto Alegre nesta segunda-feira (19). A situação mais crítica encontra-se no Hospital São Lucas da PUCRS, onde há superlotação no serviço.

A reportagem de Zero Hora circulou pelas emergências da rede privada da Capital nesta manhã. No Hospital São Lucas, havia 75 pacientes sendo atendidos no setor, o que caracteriza superlotação. Não havia estimativa de tempo de espera de atendimento. 

Segundo a instituição, ainda há muitos casos de dengue, mas se somados todos os tipos de síndromes respiratórias, esse passa a ser o maior tipo de incidência. 

Outro espaço privado de saúde que sofreu com superlotação recentemente foi o Hospital Moinhos de Vento. A instituição chegou a registrar 112% de ocupação na emergência pediátrica neste final de semana

Nesta manhã, o setor voltou a estar dentro da capacidade, com ocupação em 75%, mas considerada ainda acima da média. Na emergência adulta, o índice era de 69%. As doenças respiratórias também são a principal causa de procura pelo atendimento. 

Nos demais hospitais de rede privada, há busca intensa de pacientes pelas emergências, mas nenhum opera com índices elevados. Síndromes respiratórias também motivam a maior parte dos atendimentos nos hospitais.

No Divina Providência, a reportagem flagrou um número alto de pacientes aguardando atendimento. Havia mais de 20 pessoas na sala de espera, entre pacientes e acompanhantes. A maioria deles era de idosos. Segundo o hospital, não havia pacientes internados na emergência na manhã desta segunda. 

Já os hospitais Mãe de Deus e Ernesto Dornelles foram os que apresentaram salas de espera mais vazias, com poucos pacientes e tempo de espera baixo. No Mãe de Deus, a ocupação da emergência estava em 11%

Já o Ernesto Dorneles não informou índice de ocupação, mas garante que o atendimento está dentro da normalidade e sem restrições.


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