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Região Metropolitana 

Sem alta complexidade e referência para outras três cidades, hospital de Gravataí opera com restrições

Município admite situação delicada e afirma que para ampliar o atendimento precisa de auxílio do Estado e da União

22/05/2025 - 14h17min

Atualizada em: 22/05/2025 - 14h18min


Lisielle Zanchettin
Lisielle Zanchettin
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Jonathan Heckler/Agencia RBS
Hospital Dom João Becker, em Gravataí, opera com lotação de 212% nesta quinta-feira (22).

O Hospital Dom João Becker, em Gravataí, na Região Metropolitana, opera acima da capacidade técnica. Com isso, apenas casos considerados graves estão sendo atendidos. Nesta quinta-feira (22), a lotação atinge 212%. 

Segundo a instituição, a orientação é para que a população busque as duas Unidades de Pronto Atendimento do município ou as unidades básicas. Placas foram colocadas em frente ao local alertando para o cenário. 

O hospital filantrópico é administrado pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, mas recebe aporte municipal. O valor é utilizado para a manutenção dos 135 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Além de atender os próprios moradores, Gravataí é referência em saúde para Cachoeirinha, Alvorada e Glorinha. No entanto, o hospital não tem procedimentos de alta complexidade.

Lisielle Zanchettin/Agencia RBS

Necessidade de auxílio

A situação impacta diretamente Porto Alegre. Todos os casos de traumatologia, vascular, cirurgia plástica e cardiologia precisam ser encaminhados para hospitais da Capital. 

De acordo com dados do painel de monitoramento da manhã desta quinta-feira (22), 150 pacientes internados em leitos SUS de Porto Alegre são moradores de Gravataí. 

O município da Região Metropolitana admite a situação delicada, mas afirma que para ampliar o número de leitos e abrir serviços de alta complexidade, precisa de auxílio do Estado e da União.


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