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Superlotação

Emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças irá atender somente moradores de Canoas, diz prefeitura

Comunicado foi divulgado na noite deste domingo (22) pelas redes sociais do prefeito Airton Souza. Secretaria Estadual da Saúde afirma que ainda não foi notificada

23/06/2025 - 10h40min

Atualizada em: 23/06/2025 - 10h40min


Gabriela Plentz
Gabriela Plentz
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André Ávila/Agencia RBS
Casa de saúde está superlotada, segundo a prefeitura.

A Secretaria Municipal da Saúde de Canoas informou, na noite deste domingo (22), que a emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças irá atender somente pacientes da cidade por, pelo menos, 72 horas. A instituição está superlotada.

De acordo com a prefeitura, há registro de falta de leitos e equipamentos para a demanda absorvida de outros municípios. Foram 19 moradores de fora de Canoas atendidos no local desde sexta-feira (20). O objetivo da medida é desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). 

— Comunicamos o Estado sobre a restrição da porta de emergência do hospital, dando prioridade aos canoenses. O cidadão de Canoas vai ter seu atendimento garantido — afirma o secretário Marcelo Reis.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) afirma que ainda não foi notificada da decisão.  De acordo com a SES, Canoas é referência em atendimento médico para mais de cem municípios, e a prefeitura recebe recursos do Ministério da Saúde e do governo do Estado

No hospital Nossa Senhora das Graças, também está funcionando o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas, que teve a estrutura própria comprometida pela enchente do ano passado.

Confira a nota da Secretaria da Saúde de Canoas

A Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que notificou a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) sobre a restrição da porta de Emergência do Hospital Nossa senhora das Graças (HNSG) para pacientes que não são oriundos de Canoas, por período mínimo de 72h. 

A restrição se dá em decorrência da superlotação na instituição, o que ocasiona ausência de leitos e de equipamentos para atendimento da demanda absorvida de outros municípios.

Desde a última sexta-feira (20), foram encaminhados 19 pacientes de fora do município, o que agravou a situação de superlotação.

O período de, no mínimo, 72 horas é fundamental para restabelecimento da rede e desafogamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).


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