Rede privada
Farmácias seguem sem estoque de vacina contra a gripe em Porto Alegre
Empresas afirmam que a procura pelo imunizante na Capital é alta e não há data para a chegada de nova remessa

Moradores de Porto Alegre relatam dificuldade para adquirir a vacina contra a gripe em farmácias na rede privada, em um contexto de aumento de casos graves da doença. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Rio Grande do Sul registrou mais de 600 hospitalizações pelo vírus Influenza apenas entre os dias 27 de abril e 31 de maio.
Nesta segunda-feira (2), a reportagem de Zero Hora circulou por farmácias dos bairros Centro Histórico, Santana e Azenha e constatou a falta do imunizante. Nas unidades das redes São João, Panvel e Droga Raia, não há vacinas disponíveis para compra em toda a Capital. A situação é semelhante a registrada durante o mês de maio.
O imunizante é trivalente, protegendo contra as cepas H3N1 e H3N2 e Influenza B, e é indicado para todas as faixas etárias, a partir dos seis meses de vida.
Segundo gestores de uma das unidades da São João, a última remessa do imunizante chegou à rede dia 28 de maio e se esgotou rapidamente devido à alta demanda. Não há previsão para a chegada de novas vacinas. A reportagem procurou a empresa para detalhar a situação, mas não teve retorno até a publicação deste texto.
A Panvel também registra a falta do imunizante nas unidades. Em nota, a assessoria da empresa afirma que a procura do público pela vacina é alta em suas lojas. A chegada de novas doses está sendo encaminhada junto ao fornecedor da empresa, porém, ainda está sem data confirmada.
As farmácias da Droga Raia também seguem apresentando estoque vazio do imunizante na Capital há mais de um mês, segundo funcionários de uma das lojas da empresa. Zero Hora não conseguiu contato com a empresa.
Vacina está disponível no SUS
No dia 15 de maio, a Secretaria Estadual da Saúde (SES), liberou a vacina contra a gripe para todos os gaúchos acima de seis meses de vida.
Inicialmente, somente grupos prioritários, composto por crianças (acima de seis meses a menores de seis anos), idosos (60 anos ou mais) e gestantes, estavam aptos a se vacinar na rede pública de saúde.
*Produção: Gabriel Dias