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Coluna da Maga

Magali Moraes: férias de julho

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

18/07/2025 - 05h00min

Atualizada em: 18/07/2025 - 05h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Fernando Gomes/Agencia RBS
Magali Moraes

Antes fosse um aviso de férias pra vocês, leitores. Sigo aqui. É só uma saudade que me pegou de jeito. Também não é sobre as férias de julho dos meus filhos, quando eles ainda estavam em idade escolar. Claro que era gostoso ter menos horários e mais tempo livre, mas pra pais que trabalham nesse período isso vira um problema: o que fazer pra entreter os anjinhos? A saudade a que me refiro é das minhas férias de julho, num passado super mega distante, quando eu era apenas uma estudante. 

E o que eu fazia nesses dias tão esperados sem provas ou estudos? Fazia nada importante, coisa bem boa! Só curtia a liberdade. Sempre fui uma aluna CDF, e estudava pra valer (geralmente mais que o necessário). Me estressava e me frustrava se não tirasse notas 9 e 10, então essa folga de julho ajudava a baixar a pressão a que eu mesma me submetia. Os resumos intermináveis que fazia pra estudar teriam que esperar. As canetas Bic ganhavam tempo pra recuperar o fôlego e a tinta. 

Locadoras

Lembro mais dos anos 1980, que era uma época sem internet, smartphone, WhatsApp e plataformas de streaming. Então provavelmente eu me ocupava com locadoras de vídeo e encontros com as amigas. Uma tarde nos provadores de lojas, por exemplo, experimentando tudo e comprando nada. Ou na casa de uma delas, comendo bolo de chocolate e fofocando. Os invernos eram mais rigorosos. E a gente não tinha essa urgência de estar online acompanhando a vida dos outros. 

Agora voltando pra julho de 2025. O que fazer com a gurizada? Parques, praças, sessões de cinema, livros, jogos. Acordar tarde, ajudar em casa, dormir no sofá, desacelerar ou inventar algo longe das telas e perto dos amigos, primos e vizinhos. Enquanto isso, as profes descansam (os pais, nem tanto). Seria perfeito se todo mundo pudesse ter essa folguinha na metade do ano pra encarar com mais energia o segundo semestre. Quem pode, que aproveite por nós.

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