Água baixando
Quatro comportas do Cais Mauá são reabertas após recuo do Guaíba, em Porto Alegre
Estruturas 1,2, 4 e 6 estão sendo reabertas por funcionários do Dmae. Operação do catamarã também será retomada nesta quinta-feira

As comportas 1,2, 4 e 6, localizadas no Cais Mauá, em Porto Alegre, e fechadas na segunda-feira (30) devido ao aumento do nível do Guaíba, estão sendo reabertas nesta quinta-feira (3), conforme informou o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).
A reabertura começou pela comporta 6, que dá acesso ao Catamarã, às 6h. O trabalho deve se estender por pelo menos duas horas – tempo em que também serão abertas as passagens 1, 2 e 4.
Com a abertura das comportas, o catamarã também retomará sua operação normal. Segundo nota enviada pela CatSul, empresa que opera o serviço, a tabela horária será cumprida normalmente, inclusive na parada do Pontal, na Zona Sul da Capital.
O acesso à hidroviária do Cais Mauá está ocorrendo normalmente, tanto pelo acesso da comporta 2, para pedestres, ao lado da Estação Mercado do Trensurb, quanto pela comporta 4, para estacionamento de veículos.
Com a reabertura da comporta 1, o Cais Embarcadero volta a funcionar normalmente. O local esteve fechado nesta terça e quarta-feira. Na segunda-feira, como não costuma abrir, a enchente do Guaíba não impactou a operação.
Nível do Guaíba
Em medição realizada às 6h, o nível do Guaíba estava em 2m63cm no Cais Mauá, 37 centímetros abaixo da cota de inundação.
Quando as comportas foram fechadas na segunda-feira, o nível estava em 2m79cm.
Comportas
Das 14 comportas existentes no sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre, três foram fechadas em definitivo e quatro reformadas.
Outras sete têm obras em andamento: as passagens 8, 9, 10 e 13 serão fechadas em definitivo, enquanto as comportas 11, 12 e 14 serão substituídas por estruturas novas.
De acordo com o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone, o prazo para que as comportas 8, 9, 10 e 13 sejam fechadas em definitivo é de seis meses. As estruturas novas devem ser finalizadas em 10 meses.
— Em um ano a gente tinha certeza que não conseguiríamos fazer todo o sistema de proteção contra a cheia novo ou melhorado, mas a gente acredita que em pouco tempo vamos ter essas estruturas prontas — afirma.