Essa semana fui ver O Quarteto Fantástico, novo filme da Marvel que estreou nos cinemas. Não é o meu tipo de filme preferido, mas os perrengues dos super-heróis rendem sempre um bom entretenimento. E esse tem atrativos especiais. Dá pra entender a história sem precisar ter visto outros filmes antes (o que é raro pra quem não acompanha o universo da Marvel). O elenco é muito bom e tem o ator Pedro Pascal, o queridinho do momento. Aliás, ultimamente ele está por toda a parte.

A história traz um apelo de família (mais não conto) que dá um toque de vida real à fantasia. E o visual chama bastante atenção. O quarteto formado pelo Senhor Fantástico, a Mulher Invisível, o Coisa e o Tocha Humana vive num mundo futurista antiguinho: é como se fossem os anos 1960, mas em um futuro que lembra o desenho Os Jetsons. Entre perseguições e vilões, a gente observa os detalhes retrôs de figurino, decoração e tudo mais. É a experiência incluída no ingresso do cinema.

Na manga

Inevitável pensar: se eu pudesse ter um desses poderes, qual escolheria? Esquece a parte de salvar o mundo, isso é trabalho dos super-heróis. Mas quem não gostaria de ter uma carta dessas na manga? Voar, esticar o corpo feito elástico, controlar o fogo, ficar invisível, atravessar paredes, ler pensamentos, se mover na velocidade da luz, ter uma força descomunal (por pura vingança de todos os vidros em conserva que nunca conseguimos abrir).

No dia a dia, esses superpoderes seriam realmente úteis? O combo ficar invisível e ler pensamentos parece interessante, o problema é ver e ouvir o que não se quer. Sem os roteiristas da Marvel, quem garante uma boa história? Voar pra onde e com que roupa? Pensando bem, no meio da semana sair de casa à noite e com esse frio pra ir ao cinema já é um superpoder: a disposição vencendo a preguiça. O vilão sofá quer sempre nos amarrar com seus tentáculos. Bora reagir e fazer algo diferente.

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