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Atendimento na UTI pediátrica do Hospital Universitário de Canoas é suspenso

Interrupção ocorreu pela saída da empresa contratada para realizar os serviços. A chamada retaguarda adulto também foi paralisada

24/09/2025 - 10h00min


Vinicius Coimbra
Vinicius Coimbra
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Vinicius Coimbra/Agência RBS
HU de Canoas é administrado pela Associação Saúde em Movimento (ASM).

Dois serviços médicos estão com atividades suspensas no Hospital Universitário (HU) de Canoas na manhã desta terça-feira (23). Segundo a prefeitura do município, na tarde de segunda-feira (22), os últimos dois pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica foram transferidos para outras instituições.

Administradora do HU, a Associação Saúde em Movimento (ASM) informou que a interrupção do atendimento ocorreu porque as negociações para a continuidade da empresa contratada para o serviço não chegaram a um acordo.

A mesma empresa também era responsável pela chamada retaguarda adulto, área que recebe pessoas transferidas de outras unidades de saúde para estabilização e primeiros cuidados. Portanto, este serviço também foi suspenso.

Por meio de nota, a prefeitura informou ter notificado a ASM para que restabeleça o funcionamento pleno da UTI pediátrica em até 72 horas.

O Executivo canoense assegurou que "vem realizando o pagamento de débitos junto à ASM conforme previsto e anunciado ainda na semana passada". A prefeitura também afirmou que a empresa contratada para disponibilizar a equipe médica que atuava na UTI pediátrica do HU foi "paga integralmente pelos seus serviços e mesmo assim optou por não permanecer no hospital".

Na manhã desta terça-feira, a ASM disse estar em tratativas com empresas médicas para assumir o serviço da UTI pediátrica, mas que, no momento, apenas a prefeitura se manifestará a respeito das suspensões dos serviços.

Restrições desde a semana passada

O impasse ocorre em meio a uma restrição nas consultas e cirurgias eletivas iniciada pela equipe médica do Hospital Universitário no último dia 17. Por isso, são afetados serviços em 50 especialidades em áreas como ortopedia, ginecologia, neurologia e dermatologia.

Os médicos reclamam da precariedade de equipamentos e materiais, falta de pagamentos e escala de trabalho excessiva.


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