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Cenário desolador

Ex-atriz da Globo é resgatada em situação de abandono em Porto Alegre

O caso de Rejane Schumann, no bairro Moinhos de Vento, foi descoberto pela protetora de animais Deise Falci; no local havia também gatos e cachorros que recebiam cuidados insuficientes

04/09/2025 - 13h06min


Zero Hora
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A atriz Rejane Schumann, 74 anos, foi encontrada em situação de abandono em um apartamento no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O caso foi descoberto na terça-feira (2), pela protetora de animais Deise Falci, que acionou a Polícia Civil.

Rejane atuou em produções da TV Globo, como O Astro (1970), O Feijão e o Sonho (1976), Dancin' Days (1978), Espelho Mágico (1977) e Pai Herói (1979). Ela nasceu em Canoas, em 1949, não tem filhos, e há apenas um irmão, com quem praticamente não teria mais contato.

Dias antes, a protetora foi informada que cães estavam em um apartamento onde morava uma idosa que vivia sozinha e não saía de casa. Deise foi ao endereço com os policiais e conversou com a moradora, que estava com três gatos e quatro cachorros.

— Os animais tinham ração, mas ela não tinha nada para comer. A senhora estava com muita fome. Vimos que ela não tomava banho, não mantinha a casa limpa e nem atinar de se alimentar, tomar água. Havia muito lixo, o colchão fedia, a geladeira estava desligada — contou.

Diante da situação, a protetora organizou, na quarta-feira (3), uma limpeza no imóvel, que contou com o apoio de três voluntárias. O lixo foi recolhido do apartamento, um novo colchão, travesseiros e roupas de cama foram comprados, a geladeira foi ligada.

Também foram comprados alimentos e água para a idosa. Os cães e gatos foram resgatados e levados ao veterinário; a ideia é que sejam colocados para adoção.

— Nunca tinha visto uma situação de abandono assim. Nossa intenção é continuar fazendo visitas, ajudando, até que alguém faça alguma coisa por ela — resumiu a protetora.

O resgate teve a participação da 15ª Delegacia de Polícia da Capital.

— Não vimos nada indicando um crime, como maus-tratos contra animais. Ela gostava deles, mas vivia em um estado de miserabilidade, não tinha o que comer. Estamos analisando como ajudá-la — resumiu o delegado César Carrion.

Veja como foi o resgate

Deise documentou em um vídeo, nas redes sociais, como foi o trabalho de resgate da Rejane:




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