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Sete de Setembro

Grito dos Excluídos pede punições aos réus envolvidos na trama golpista e defende a soberania nacional

A 31ª edição do ato movimentou os grupos com pautas vinculadas a questões sociais como emprego e educação na Redenção e no Largo dos Açorianos

08/09/2025 - 11h20min


André Malinoski
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André Malinoski/Agencia RBS
Participantes na tarde deste domingo.

A 31ª edição do Grito dos Excluídos movimentou neste domingo, Sete de Setembro, os grupos com pautas vinculadas a questões sociais como emprego e educação em Porto Alegre. Os participantes pediam punições para os réus envolvidos na trama golpista de 08 de janeiro e defendiam a soberania nacional frente às ameaças e aos tarifaços econômicos dos Estados Unidos

Na parte da manhã, os manifestantes estiveram reunidos no Parque Farroupilha, a Redenção. À tarde, ocuparam a Ponte de Pedra, no Largo dos Açorianos. Faixas estavam estendidas no viaduto e na própria travessia histórica com as principais reivindicações. 

O ato reuniu políticos de esquerda, sindicatos, centrais de trabalhadores e pedia mais oferta de empregos e de salários justos, a redução da jornada de trabalho sem redução de vencimentos, o fim da escala 6x1, entre outras pautas.

A Cozinha Solidária estava com uma tenda instalada no local. Foram servidas dezenas de quentinhas para as pessoas que acompanhavam a manifestação. O lema deste ano do Grupo dos Excluídos é “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), Amarildo Cenci, diz que a manifestação pede um país mais democrático, com direitos, uma sociedade menos desigual e uma economia evoluída e com proteção ao meio ambiente e ao planeta. E também exige punição aos responsáveis pela trama golpista.

— Reafirmar a democracia está em responsabilizar quem atentou contra a democracia e o Estado Democrático de Direito. Nos parece que essas lutas históricas, hoje, culminam com esse ato nacional em defesa de nossa soberania — reflete. 

Faixas com os dizeres "sem anistia" e "defenda a soberania nacional" podiam ser vistas estendidas durante o ato no Largo dos Açorianos, que contou com a presença de dezenas de pessoas. Também havia bandeiras da Palestina e pedidos de "fim do genocídio". 

O presidente do Sindicato Intermunicipal de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande do Sul (ADUFRGS-Sindical), Jairo Bolter, também falou sobre os objetivos do Grito dos Excluídos.

— A luta é pela redução na jornada de trabalho e também pela taxação das grandes fortunas, com redução e isenção de imposto para quem ganha até R$ 5 mil — explicou, acrescentando:

— O Brasil só será soberano com fortes investimentos na Educação e na Ciência

A Brigada Militar acompanhou o ato, enquanto a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) auxiliou o trânsito nos locais das manifestações. 



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