Não sei você, mas eu adoro ficar em casa. De noite, mais ainda. De pantufas, Havaianas, meias ou descalça. Por me fazer tão bem essa sensação de conforto e liberdade, comemorei a saída do William Bonner do Jornal Nacional. A partir de novembro, será a bancada da cozinha, do bar, onde ele quiser. Vai viver a vida, homem! Ainda mais com um saldo bancário que permite estrepulias. Dá uma invejinha boa, se é que isso existe. Pantufas milionárias: a aposentadoria perfeita.

Parado, ele não fica. Ano que vem, vai estar com a queridíssima Sandra Annenberg apresentando o Globo Repórter. E sou capaz de voltar a ver esse programa só pra assistir a dupla em ação. Sextou com pautas levinhas, bem melhor que as agruras do dia a dia. Em vez da voz grave narrando as atrocidades do crime organizado, Bonner vai falar macio sobre o comportamento dos bichos-preguiça em algum santuário tropical (e a Sandroca junto, sendo mais fofa que eles).

Glória

Pra onde os dois vão viajar e se aventurar? A expectativa é alta, a internet precisa de novos memes memoráveis. Como esquecer a Glória Maria naquela reportagem na Jamaica, andando de montanha russa depois de experimentar a erva ganja em um ritual? Atualidades, destinos remotos, hábitos curiosos, o poder do bom humor, queremos tudo. Até a tua receita de brigadeiro ou de lanchinho noturno. Nos surpreenda, Bonner! Os haters vão estar focados no Tralli, ele que lute.

No fim do dia, o Bonner só quer jantar sossegado com os filhos, viajar pra onde eles moram, ficar de boas no sofá, pedir pizza, ir dormir às oito da noite se der vontade. Desacelerar, esse desejo tão verdadeiro que une a turma 50+. Se tem algo que a gente se dá conta é que a vida está passando. Manter ou não o cabelo grisalho é uma opção. Já recuperar o tempo perdido, nem com IA. Sempre fui fã do Bonner, e quero mais é que ele se divirta nessa nova fase. 29 anos fazendo a mesma coisa? Chega.

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