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Paralisação de médicos afeta consultas e cirurgias eletivas no Hospital Universitário de Canoas

Motivo alegado é a precariedade de equipamentos e materiais, falta de pagamentos e escala de trabalho excessiva

18/09/2025 - 10h17min


Lisielle Zanchettin
Lisielle Zanchettin
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Vinicius Coimbra/Agência RBS
Profissionais fizeram manifestação durante paralisação em Canoas.

A paralisação dos médicos que atuam no Hospital Universitário de Canoas afetou consultas ambulatoriais e cirurgias eletivas nesta quarta-feira (17). Apenas casos de urgência e emergência estão sendo atendidos.

O motivo da paralisação é a precariedade de equipamentos e materiais, falta de pagamentos e escala de trabalho excessiva, segundo os profissionais. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) afirma que também não há diretor técnico no hospital, o que é irregular. A situação já foi denunciada ao Conselho Regional de Medicina (Cremers).

São afetadas consultas de ao menos 50 especialidades. Entre as áreas, estão ginecologia, ortopedia, neurologia e dermatologia. A maternidade é um dos setores mais afetados. Gestantes classificadas como fichas azul ou verde estão sendo orientadas a buscar unidades de saúde do município. No caso das cirurgias, os impactos ocorrem por falta de anestesistas.

A Associação Saúde em Movimento (ASM), que administra o hospital, afirma que segue com conversas para que os atendimentos sejam retomados. Em relação aos salários, a instituição alega que a situação ocorre devido a problemas nos repasses da prefeitura de Canoas.

Procurado, o município se manifestou em nota informando que está comprometido a realizar o pagamento dos valores em atraso.


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