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Coluna da Maga

Magali Moraes e as ligações indesejadas

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

27/10/2025 - 05h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Fernando Gomes/Agencia RBS
Magali Moraes

De uns tempos pra cá, virou uma praga moderna receber ligações com mensagens gravadas tentando nos vender algo. O robô do telemarketing não perdoa. Ou melhor, faz questão de massacrar, infernizar, irritar, tirar a gente do sério. Esses dias, contei quase 20 dessas ligações em menos de 24h. Eu bloqueio, bloqueio de novo, mas eles dão um jeito de incomodar igual. O que antes era uma chateação esporádica agora é constante. Virou parte da rotina fugir das abordagens de vendas.

Atenção, bancos, operadoras e demais chatos: o cidadão de bem tem mais o que fazer da vida. Nossa paciência está no limite. Quem tem tempo (e dinheiro) sobrando pra gastar com mensagens suspeitas? Fora os golpes conhecidos e os recém criados, que captam a voz de quem atende pra usar em novos golpes. Não atendo mais ligações de números desconhecidos. Se for algo importante, como um parente distante que me deixou uma herança bilionária, nunca descobrirei. Triste isso.

Pergunta

A nova atualização do sistema operacional do celular tem um dispositivo que pergunta quem está ligando e a chamada nem toca? Quero. Lançaram um novo serviço de bloqueio de telemarketing? Quero. Fui me cadastrar no site “Não me perturbe”, fiz o passo a passo, bloqueei tudo. Sabe qual foi a mensagem final? Seu número de telefone já está cadastrado. Ou seja, mesmo assim sigo recebendo todo esse lixo de ligações indesejadas. Alguém me tira dessa lista infernal.

Desculpa o desabafo. Sei que telemarketing é um trabalho honesto como os outros. Mas se sobram ofertas imperdíveis, falta noção. Cadê o bom senso? Dá o efeito contrário, a gente pega ranço dessas empresas. Quer distância. Antigamente, uma ligação indesejada era a da diretora do colégio dos filhos chamando pra conversar. O gerente do banco avisando do saldo negativo. O vizinho do andar de baixo reclamando do barulho. Hoje, é o robô ligando. Saudade dos trotes engraçados.

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