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Primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol em Porto Alegre é descartado

Com isso, o Rio Grande do Sul tem apenas um caso em análise. Nota técnica será encaminhada para toda rede de saúde a fim de orientar como instituições devem proceder

08/10/2025 - 09h36min


Lisielle Zanchettin
Lisielle Zanchettin
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Arthur Vargas / SES/Divulgação
A informação foi confirmada em entrevista coletiva pela secretária Arita Bergmann.

Uma das suspeitas de intoxicação por metanol em Porto Alegre foi descartada nesta terça-feira (7). A informação foi confirmada em entrevista coletiva pela secretária de Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, e também pelo diretor do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Paulo da Cruz Barragan.

A suspeita era referente a um homem de 38 anos, morador de Porto Alegre, que ingeriu cachaça e apresentou sintomas para intoxicação por metanol. O caso foi descartado nesta tarde. 

A análise, tanto do material genético quanto do material da bebida que esse paciente levou até o IGP, foi finalizada.

Com isso, o Rio Grande do Sul tem apenas um caso em suspeita ativa para intoxicação, que é de um jovem de 23 anos que passou mal após ingerir vinho. O homem é morador da Capital. 

Próximos passos   

Uma reunião envolvendo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), da Segurança Pública (SSP) e da Agricultura (Seapi) foi realizada na tarde desta terça-feira. No encontro foram decididas medidas e ações de prevenção para novos casos suspeitos de intoxicação por metanol. 

Um levantamento está sendo feito junto aos hospitais para verificar o estoque de etanol farmacêutico, usado para tratamento da contaminação. Segundo a secretária Arita Bergmann, uma nota técnica será encaminhada para toda rede de saúde, especialmente para hospitais que atendem urgência e emergência. 

O documento irá orientar como as instituições deverão proceder em casos suspeitos. De acordo com a SES, os hospitais terão de informar o Centro de Informação Toxicológica. O CIT, então, atuará com as Vigilâncias de Saúde dos municípios e a Brigada Militar para coleta e verificação das bebidas. 

Já a Polícia Civil será responsável pela fiscalização em locais de venda e na busca por bebidas adulteradas. Conforme a sub-chefe da polícia, delegada Adriana Regina da Costa, o foco é localizar materiais que possam apresentar risco à saúde da população. Denúncias podem ser realizadas pelo telefone 181. 

A Seapi também irá integrar as ações. A pasta atuará como apoio na identificação de locais clandestinos ou lotes de bebidas duvidosos. Além disso, oferecerá laboratório que pode identificar e analisar a presença de metanol.

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