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Peso no bolso

Conta de luz da CEEE Equatorial vai ficar em média 19,53% mais cara a partir de sábado

Categoria residencial B1, que inclui apartamentos e casas, terá aumento de 21,76%

19/11/2025 - 09h33min


Vinicius Coimbra
Vinicius Coimbra
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Júlia Ozorio
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Mateus Bruxel/Agência RBS
Entre os fatores que impactaram o valor, estão os custos com distribuição, transporte e compra de energia.

As contas de energia elétrica de clientes da CEEE Equatorial vão aumentar a partir de sábado (22). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta terça-feira (18), reajuste médio de 19,53% em diferentes tarifas e categorias de consumo.

O aumento impactará quase 2 milhões de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul. O maior reajuste será de 21,82% na categoria baixa tensão, que abastece imóveis rurais, do poder público, iluminação pública e serviço público.

Também haverá aumento da categoria residencial B1, em 21,76%, o que inclui apartamentos e casas, e de 12,36% na alta tensão, usada pela indústria e comércios e hospitais de grande porte.

Entenda

O Reajuste Tarifário Anual (RTA) é um instrumento previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica do país e ocorre anualmente. No Rio Grande do Sul, 7,8 milhões de pessoas são atendidas pela concessionária de energia elétrica em 72 municípios

Segundo a Equatorial, o processo de reajuste tarifário é conduzido pela Aneel e busca manter atualizados os custos contidos nas tarifas. Entre os fatores que mais impactaram os índices aprovados estão os custos com distribuição, transporte e compra de energia, além dos encargos setoriais.

Parte da tarifa de 2024 represada

A CEEE Equatorial informou que um repasse de 7,32% previsto na tarifa anual de 2024 não foi efetuado, em razão dos efeitos econômicos e sociais decorrentes da calamidade climática ocorrida no ano passado. Este valor segue represado até 2026, "a partir de quando deverão ser compensados nos reajustes tarifários dos anos subsequentes, em função da variação tarifária elevada, para não onerar ainda mais o consumidor", diz trecho da nota.

Dessa forma, o valor de 7,32% não deve impactar o aumento que entrará em vigor no sábado, mas pode ser tema de debate e negociações a partir de 2026.

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