Em Santa Catarina
Gaúcho investigado por matar mulher em trilha de Florianópolis tem prisão preventiva decretada
A estudante Catarina Kasten, de 31 anos, foi morta e violentada sexualmente nesta sexta-feira (21), conforme investigação. Autor confessou o crime

Um homem foi detido em flagrante por violentar sexualmente e matar Catarina Kasten, de 31 anos, em Florianópolis (SC). O crime ocorreu nesta sexta-feira (21), na trilha do Matadeiro, no Sul da ilha, e o homem teve sua prisão preventiva decretada em audiência de custódia neste sábado (22). O autor do crime é natural de Viamão (RS), conforme a investigação.
Um vídeo mostra o investigado correndo pela areia da praia após a vítima passar pelo mesmo local. À Polícia Civil de Santa Catarina, Giovane Correa Mayer, 21 anos, confessou o crime e afirmou não conhecer a vítima anteriormente, conforme informações do g1.
O feminicídio ocorreu quando a jovem ia para uma aula de natação. Catarina era estudante de mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O caso gerou comoção da comunidade acadêmica. Neste sábado, foi realizado ato público em homenagem à jovem, na Igreja da Armação, próximo à trilha onde a estudante foi encontrada morta. Na manifestação, os participantes também reivindicaram mais segurança para mulheres em Florianópolis.
Veja a nota da UFSC
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar e indignação, o falecimento de Catarina Kasten, aos 31 anos. Ela era aluna do Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários na UFSC. Catarina foi vítima de feminicídio nesta sexta-feira, 21 de novembro, na trilha da Praia do Matadeiro, no sul de Florianópolis.
Um ato público deve ser promovido neste sábado, 22 de novembro, para lembrar a memória de Catarina, a partir das 7h, na Igreja da Armação, próximo à trilha onde a estudante foi encontrada morta. A manifestação também pedirá mais segurança para mulheres em Florianópolis.
Antes de estudar letras na UFSC, Catarina foi aluna da Engenharia de Produção, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIPRO).
A UFSC repudia veementemente qualquer forma de violência contra mulheres. A Universidade manifesta sua indignação com o caso de Catarina e pontua que tais ocorrências não podem ser naturalizadas. A UFSC confia nas instituições de estado para dar o devido encaminhamento, com todos os esclarecimentos necessários ao caso.
A Universidade junta esforços com todos os que buscam trabalhar para que tais acontecimentos não se repitam, fazendo coro à indignação da comunidade universitária e, ao mesmo tempo, se solidarizando com os amigos e os familiares de Catarina neste momento de dor.