Direto da Redação
Claiton Magalhães: Se é de batalhas que se vence a vida
Jornalistas do Diário Gaúcho opinam sobre temas do cotidiano


O ano que chega será regido por Ogum e Iansã. Poderia citar outras lideranças espirituais, de outras religiões, dessas que a gente admira, sem problemas, mas é Ogum e Iansã, não dá pra deixar de lado. O orixá que abre caminhos com sua espada e não nos deixa desistir diante das dificuldades.
A guerreira que domina as tempestades e sopra ventos que podem nos tocar pra frente. Afinal é disso que se trata, né? Batalhas da vida que nesses próximos 365 dias vão se repetir. Conseguimos vencer 2025, mas neste ciclo que se inicia dá pra acreditar mais, lutar mais por nossos objetivos, não desistir logo de cara, no primeiro obstáculo. Dizem que, sob a regência de Ogum, a promessa é de um ano de muita ação, força, caminhos abertos a seguir.
Consciência
O negócio então é acreditar. Acreditar em nós mesmos, e procurar vencer. Ter sempre a consciência de nossas limitações, mas, principalmente, de nossas virtudes. Julgar que temos a capacidade de olhar no fundo do espelho, ver o nosso próprio rosto e dizer: “Vamos lá, chegou a hora”. Seja qual for a sua correria, lute. Seja pisando pianinho ou com passadas largas. Batalhe por si e os seus. Dá para pensar nesse novo ciclo que chega mais ou menos como dizem os versos do poeta José Régio:
“A minha vida é um vendaval que se soltou. É uma onda que se levantou. É um átomo a mais que se animou”. Pratique suas superstições, pule sete ondas, carregue lentilhas, vista verde, a cor do ano e da esperança. E que as conquistas cheguem com a gente acreditando na nossa luta. Que Iansã com sua extraordinária inteligência feminina sopre sobre nós ventos que empurrem para a vida, para a saúde, para a felicidade. Baita de um 2026 para todos!