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Acúmulo de resíduos

Há semanas com problemas na coleta, Cachoeirinha amanhece com lixeiras transbordando

Falha no serviço ocorre principalmente em bairros como Vila Cachoeirinha, Jardim América, Morada do Vale, Vila Vista Alegre e Parque da Matriz

29/12/2025 - 14h51min


Zero Hora
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Com problemas na coleta de lixo ao menos desde 13 de dezembro, os resíduos se acumulam em diversas ruas de Cachoeirinha. Nesta segunda-feira (29), a reportagem de Zero Hora flagrou algumas lixeiras transbordando devido à falta de recolhimento no município da Região Metropolitana.

O acúmulo afeta especialmente ruas menores do município. Moradores relatam que o serviço de coleta não passa há sete dias em bairros como Vila Cachoeirinha, Jardim América, Morada do Vale, Vila Vista Alegre e Parque da Matriz.

Além do mau cheiro, a situação favorece o aparecimento de baratas e ratos. Na manhã desta segunda-feira, um retroescavadeira auxiliava na coleta de lixo na Avenida General Flores da Cunha.

Em nota, a prefeitura de Cachoeirinha explicou que uma mudança no remanejamento de áreas de descarte impacta o tempo de deslocamento e consequentemente as operações dos caminhões de coleta de lixo. Além disso, quatro veículos tiveram pane mecânica nos últimos dias, o que prejudicou o serviço, mas reforça que o recolhimento segue em operação, mesmo com as dificuldades enfrentadas.

"A Prefeitura de Cachoeirinha reforça que a nova licitação do serviço de coleta de lixo já está homologada e prevê a ampliação da frota para oito veículos, sendo dois do tipo truck, com maior capacidade de carga. O edital também estabelece que os caminhões e equipamentos compactadores deverão ter fabricação mínima a partir de 2024, modelo 2025, medida que busca reduzir falhas recorrentes e assegurar maior confiabilidade na manutenção e na prestação do serviço", ressalta no comunicado.

O que diz a prefeitura de Cachoeirinha

A Prefeitura de Cachoeirinha esclarece à população que, nas primeiras semanas do mês de dezembro, o aterro sanitário de São Leopoldo, que atende a maioria dos municípios da Região Metropolitana, passou a registrar filas de caminhões coletores em razão de ajustes internos relacionados ao remanejamento de áreas de descarte.

Essa situação gerou impactos diretos no serviço de coleta em Cachoeirinha e em outras cidades da região. Em média, cada caminhão passou a perder cerca de quatro horas entre deslocamento, tempo de espera no aterro e retorno às rotas, comprometendo o cumprimento integral da programação diária. Em alguns dias, os veículos chegaram a permanecer por aproximadamente quatro horas sem realizar coleta efetiva.

O cenário foi agravado em um dos finais de semana, quando quatro dos cinco caminhões coletores apresentaram problemas mecânicos de forma simultânea, ampliando os atrasos. Diante desse quadro, a Prefeitura notificou formalmente a empresa responsável pela coleta, solicitando esclarecimentos e providências. Posteriormente, o aterro voltou a apresentar filas, gerando um efeito dominó que continuou impactando o andamento do serviço.

No feriado de Natal, o aterro sanitário não operou, o que resultou novamente na formação de filas na sexta-feira (26), envolvendo caminhões de diversos municípios e ocasionando novos prejuízos à coleta. Mesmo diante dessas dificuldades, o serviço segue sendo realizado conforme o cronograma de trabalho, ainda que com acúmulo de resíduos. Conforme já informado anteriormente, a normalização completa do serviço está condicionada à inexistência de novos obstáculos operacionais.

A Prefeitura de Cachoeirinha reforça que a nova licitação do serviço de coleta de lixo já está homologada e prevê a ampliação da frota para oito veículos, sendo dois do tipo truck, com maior capacidade de carga. O edital também estabelece que os caminhões e equipamentos compactadores deverão ter fabricação mínima a partir de 2024, modelo 2025, medida que busca reduzir falhas recorrentes e assegurar maior confiabilidade na manutenção e na prestação do serviço.

A nova empresa encontra-se dentro do prazo legal para assumir a operação e, a princípio, deverá ter condições de iniciar as rotas de coleta já nas primeiras semanas de janeiro.

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