Coluna da Maga
Magali Moraes: um ano de novos hábitos
Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho


Nunca pensei que fosse conseguir, mas hoje completo um ano de reeducação alimentar. Foquei na saúde e longevidade, não na balança. E não é que nessa caminhada (literalmente) perdi doze quilos? Sem canetinha, mas entendendo quem usa o recurso. Sem passar fome, o que nunca vou entender. Sem restrições, que isso não dá certo a longo prazo. Sem esperar milagres: é sobre continuidade e persistência. Acontece dar alguns passos pra trás, se perdoar e retomar.
Doze meses, doze quilos, faz sentido. Novos hábitos levam tempo pra vingar. O que aprendi até agora? Que a gente precisa prestar atenção ao que come. Nosso corpo não é um container de lixo orgânico. E que não dá pra ser uma carrasca consigo mesma, senão desmotiva. Também aprendi a valorizar as atividades físicas nesse processo de autoestima e bem-estar. Quando me dei conta, ir na academia passou a ser parte do dia. O que ajuda bastante a diminuir a ansiedade de modo geral.
Resoluções
Quis dividir com você essa façanha, já que estamos na época das resoluções pra 2026 (pode inspirar). No meu caso, o motivo não foi vaidade. As doenças cardíacas são uma realidade na minha herança genética. Vou brincar com isso? A maturidade acende esses alertas, melhor não contar com a sorte. E hoje em dia, com tanta informação sobre saúde, a gente sabe as consequências de ser sedentário, fumar, beber ou comer em excesso. Tá empurrando com a barriga (opa) o problema.
Essa última quinzena de dezembro é uma prova de fogo. Vou fazer o que fiz até agora: levar um dia de cada vez. Porções menores, algumas escapadinhas, muita água e os tênis a postos pra caminhar. Queria estar na turma que chuta o balde e se joga, daí eu lembro o esforço que dá voltar pros eixos. Prefiro manter o equilíbrio. Um ano de novos hábitos tem gostinho de sucesso (e comemoro). Por outro lado, é só o começo. Em 2026, os baldes seguirão no caminho para me testar.